Milícias - da Revolução Francesa aos Séc. XXI
Da tentativa de melhor compreender o tema "milícias", dos mais de 30 (trinta) trabalhos lidos, entre artigos, dissertações/teses e algumas notícias sobre, dos recortes publicados aqui no blog; conforme consta na décima primeira postagem da série - trazendo link para as 10 primeiras:
11o - MILÍCIAS - Coerção e capital: 'Coerção ' através de discursos de guerra às drogas ' de forma mais violenta '(quanto aos) 'meios de ' (as) milícias ' se apropriam d'o Estado (ARLINDO; 2020);
Abaixo, o link para a penúltima postagem:
12o - MILÍCIAS cariocas - Relatório ALERJ: 'Através de ' influência política, ' representante (s) ' reforçam os ' discursos de guerra às drogas ' de forma mais violenta '(quanto aos) 'meios de coerção (as) milícias ' se apropriam d'o Estado (ARLINDO; 2020); e
Abaixo, o link para a penúltima postagem:
13o - MILÍCIAS - Contexto histórico: Após as leituras realizadas percebeu-se melhor o surgimento da milícias ancestrais às atuais. Originaram de uma necessidade de defesa, devido a falta de segurança e propriamente de um "Estado" que pudesse prove-la. Dada ao instinto animal de selvageria do ser humano para com seus semelhantes (e até com o próprio planeta de uma forma geral);
Assim, chegamos até aqui para poder deixar registradas abaixo nossas percepções sobre:
Milícias - da Revolução Francesa ao Séc. XXI (contemporaneidade "moderna")
Na França, uma polícia militar fora criada por João (o Bom), no século XIV, para impedir excessos e proteger as divisões. Aos poucos passara também a "policiar" estradas, fazendas e aldeias. A mesma continua até hoje, com idêntica natureza: policiamento das zonas rurais. Esse fora o pontapé inicial para a formação das policias ditas "modernas" como se tem na realidade atual.
Alguns grupos paramilitares se extinguiram, alguns passaram a atuar com anuência da polícia oficialmente instalada.
Durante a Ditadura Militar no Brasil, registrou-se oficialmente via a chamada Comissão de Verdade, a existência do (mal)dito Esquadrão da Morte. O EM foi uma milícia com apoio velado da Ditadura, que exercia repressão, e realizara uma espécie de profilaxia social.
A imprensa divulgou estarem envolvidos com o tráfico de drogas, e que os assassinatos era para proteção a quadrilhas. A milícia queria uma economia de ilegalidades, e de tráfico de entorpecentes - O que se deu por muito tempo (com a devida "proteção" da Ditadura). Bastava rolar uma "caxinha" aos generais e capitães.
O sistema miliciano arrefeceu com fim da Ditadura e a abertura civil.
E ressurgiu fortemente a partir da experiência "bem-sucedida" de Rio das Pedras.
Tomando conta das periferias cariocas (e boa parte do Estado fluminense), executam a cobrança de taxa do transporte alternativo, a venda inflacionada de gás, de gatonet (sinal pirata de TV a cabo), cobram pedágios e tarifas para "proteção". Entre outras situações.
REFERÊNCIAS:
BRODBECK, R. V. A organização da polícia dos fins da Idade Média aos primeiros anos da Renascença. Revista Jus Navigandi, ISSN 1518-4862, Teresina, ano 15 , n. 2704, 26 nov. 2010. Disponível em: https://jus.com.br/artigos/17912. Acesso em: 23 jul. 2022.
NASCIMENTO, A, de J. A Ditadura Militar no Brasil e a Narrativa Histórica: Esquadrão da Morte na Comissão Estadual da Verdade "Rubens Paiva". Revista Eletrônica Trilhas da História, ISSN 2238-1651, Três Lagoas / MS. ano 2019, Anais [...], v. 08 n. 16. Disponível em: https://trilhasdahistoria.ufms.br/index.php/RevTH/article/view/7806. Acesso em: 23 ago. 2022.
ZALUAR, A. CONCEIÇÂO, I. S.; Favelas Sob o Controle das Milícias no Rio de Janeiro - que paz?. Revista São Paulo em Perspectiva - Pesquisas sobre violência II. São Paulo / SP. ano 2007, Anais [...], v. 21 n. 02. p. 89-101. Disponível em: http://produtos.seade.gov.br/produtos/spp/v21n02/v21n02_08.pdf. Acesso em: 30 ago. 2022.
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