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sexta-feira, 31 de agosto de 2012

cursos em TB . . . (qualifique-se)


_Último post de agosto, mês em que se comemora o dia do estudante:

SENAI Oferta Cursos Gratuitos de Qualificação Profissional pelo Pronatec     -         Em Telêmaco Borba, são dois cursos com início das aulas no próximo dia 3 de setembro.
O curso de operador de máquinas de marcenaria é destinado às pessoas que tem algum tipo de benefício do governo. As inscrições são no CRAS do centro (antigo DECAS) e do Jd. Bandeirantes.
O outro curso é de Operador de Processos Químicos, com duas turmas, sendo uma de manhã e outra à tarde. Esse curso é destinado a alunos de escola pública estadual ou alunos EJA, com ensino fundamental incompleto e idade mínima de 16 anos; e as inscrições podem ser feitas no Colégio Estadual Presidente Vargas.
De acordo com a orientadora pedagógica do SENAI Sônia Schmidt, estão em andamento os cursos de operador de computador e de auxiliar de costureira. Com novas turmas previstas para outubro, porém as inscrições já podem ser feitas.

Governo do Estado Desenvolve Projeto de Suporte para Instalação de Fábrica da KLABIN    -        Conforme orientação do governador, serão avaliadas condições e necessidades da região para implantação da nova unidade.
. . . O grupo do Governo Estadual vai trabalhar em conjunto com os diretores da Empresa e da Federação das Indústrias do Estado do Paraná para discutir alternativas fiscais, ambientais, de infraestrutura e de qualificação profissional para viabilizar o empreendimento.
FOLHA DA CIDADE, nº 937; quarta-feira, 29 de agosto de 2012.

_A realidade é a seguinte, os cursos do PRONATEC, até onde me consta, não estão tendo a devida procura, e ainda cabe ressaltar que os mesmos são gratuitos, além de oferecerem vale-transporte e refeição, e certificação com a marca SENAI.

_Depois o povo reclama do Poder Público!

_E quanto à segunda questão, da nova Fábrica, o grifo nosso em “Qualificação Profissional”, se justifica no sentido de que, sem a devida qualificação, o trabalhador local não terá a mínima possibilidade de conseguir uma vaga de emprego num empreendimento desse porte, face à complexidade que exigir-se-á para sua funcionalidade.
_Considerando isso, recomenda-se verificar um post deste mesmo blog, denominado:

_Cabendo aqui ainda um último lembrete, de que a FATEB (Faculdade de Telêmaco Borba), vem divulgando que possivelmente deva oferecer três novas engenharias em seu processo vestibular para 2013.

_Mês que vem trataremos exclusivamente sobre o tema POLÍTICA,
tendo em vista a proximidade das eleições municipais...




segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Educação "na rede" . . . (?)


Em junho do ano passado, a mídia noticiou com grande destaque o caso da estudante Jannah Nebbeling, 15 anos, do Rio de Janeiro. Na época, ela disse ter sido coagida pela direção da escola por ter criado uma comunidade no Facebook para debater assuntos escolares e divulgar as respostas dos deveres de casa que valiam pontos. A página era acessada por cerca de 700 alunos. Para a estudante, uma ação normal. Para a escola, uma cola virtual.
O caso foi parar na polícia. A mãe da aluna processou a escola pela forma como a instituição conduziu o problema: suspendeu a aluna por cinco dias.

A revistapontocom conversou com especialistas nas áreas de tecnologia e educação para contribuir com o debate. Afinal, como é possível estabelecer uma interface criativa e construtiva entre a escola e, hoje, as redes sociais? Que pontos positivos é possível tirar deste caso?
Andrea Ramal, que é especialista em novas tecnologias, diz que a internet não é um material didático pronto. É preciso que o uso de qualquer recurso, inclusive das redes sociais, com finalidades educacionais, seja fundamentado por um projeto pedagógico consistente.











Para Andrea, o limite começa a existir quando as redes sociais, em vez de servirem para o desenvolvimento das pessoas e o crescimento dos estudantes, por meio do compartilhamento de conhecimentos, começam a serem usadas com finalidades que ferem a ética. Para a especialista, cabe aos educadores – na escola e na família – orientarem os estudantes neste sentido. As redes sociais potencializam as atividades que se realizam em grupo, pois por meio delas os alunos podem se relacionar com outras pessoas. Pode haver produção coletiva de conhecimento, numa espécie de rede cooperativa de aprendizagem. Acredito que as redes sociais vão ajudar a fazer da sala de aula um ambiente mais interativo e dialógico, pois o modelo unidirecional da comunicação, no qual o professor fala e o aluno ouve, será substituído pelo modelo das redes em que todos os sujeitos têm vez e voz”.

Então as escolas que usam as redes sociais no ensino estão a um passo à frente das que não usam? Para Andrea, estas escolas provavelmente estão educando os alunos para conviver com naturalidade e consciência no mundo digital. “Escolas que ainda não usam precisam ficar atentas: podem estar educando os alunos ainda na lógica do papel e da caneta, da comunicação bidirecional, dos conhecimentos lineares. Mas as que usam também devem abrir os olhos: o uso de redes sociais na educação depende, sim, de um planejamento pedagógico consistente”, pondera Andrea Ramal.

Pois bem, como responsável por este blog e devido ao fato de que também sou estudante, relato aqui minha própria experiência. Na minha sala de aula, quase metade da turma utiliza notebook, e como minha posição em sala permite (sento-me mais ao fundo da mesma), vejo que mais da metade dos aparelhos, geralmente se encontram conectados em algo que não tem nada a ver com a matéria em questão, e olha que como se trata de um curso superior, todos são adultos e maiores – logo, deveriam ser mais responsáveis.
Aí eu pergunto:
_Se os próprios adultos não se comportam da maneira considerada mais conveniente, como serão orientados os filhos destes?
Em contrapartida, hoje (27/08) de manhã, na TV Paraná Educativa, mostrou-se o caso de uma escola paranaense, onde professores e alunos interagem, de maneira sadia, através da rede social Facebook. Os professores postam os artigos didáticos, os alunos podem acessar e deixar os devidos comentários. Com a autorização dos responsáveis, são postados também alguns trabalhos dos alunos.
E neste caso, todos os entrevistados, professores e alunos, mostraram-se bastante animados com a situação. Dessa maneira, concluir-se-á que, sendo feita de maneira ética, moral e didaticamente coerente, pode-se perfeitamente usar as redes sociais a favor da educação.
_Talvez nosso sistema de ensino ainda não esteja preparado, para usar computadores em sala de aula com acesso às redes sociais, mas fora dela, os alunos acessariam, como atividade extra-classe, e trariam as dúvidas para se tirar em sala de aula. (?) – A conclusão final é sua querido leitor...

quarta-feira, 22 de agosto de 2012

TB - educação é primordial...


A educação em TB é primordial
A princípio, a idéia deste post, era demonstrar o início da educação em Telêmaco Borba - PR, e a palavra primordial junto ao título, referir-se-ia aos primórdios da mesma. Mas é praticamente um consenso, de que a educação tem de ser vista como primordial (no sentido de prioridade), principalmente perante o contexto social, o qual presenciamos atualmente em nossa sociedade telemacoborbense.
De qualquer maneira, apresentamos a seguir algumas fotos de um acervo pessoal (do administrador deste blog), dos primórdios da educação na então pura e ainda simplesmente Fazenda Monte Alegre :

Inauguração de Escola Rural em 1954 

Escola Rural 

Escola Comercial Getúlio Vargas


As duas fotos a seguir, bem mais atuais, foram retiradas junto à comunidade denominada Velho Sábio de TB, na rede social Facebook:

Colégio Estadual Presidente Vargas 


FATEB - Faculdade de Telêmaco Borba

O motivo pelo qual a foto da FATEB foi postada aqui, é o de que este humilde e iniciante blogueiro, estuda nesta Instituição de Ensino Superior.
E pelo mesmo motivo postamos a foto do querido “Presidente Vargas”, onde estudei no final da década de ’80, participando inclusive de um projeto batizado como “Formação Especial”, no qual se tinha aulas extra-curriculares denominadas: Indústria Caseira, Técnicas Agrícolas, Técnicas Comerciais e Técnicas Industriais. O que (na época), muitos consideravam como um diferencial competitivo a favor desse colégio, do qual posso confidenciar – “tenho orgulho por ter feito parte do mesmo”!.

Mas ao concordar-se de que a educação tem de ser vista como primordial na realidade social presente, não podemos esquecer que nos encontramos às vésperas de uma eleição municipal. E seguindo essa linha de pensamento, faz-se necessária uma análise bastante sincera, de qual plano de governo, entre os que nos são apresentados, pode contribuir da melhor forma possível, para com a educação telemacoborbense . . . (?)




sábado, 18 de agosto de 2012

Educação CTS na UTFPR


Refletindo acerca da ciência, tecnologia e sociedade: enfocando o ensino médio
Nilcéia Aparecida Maciel Pinheiro;
Eloiza Aparecida Silva Ávila de Matos;
Walter Antonio Bazzo.

SÍNTESE: O artigo tem por objetivo discutir a relevância de se trabalhar, em sala de aula, temas que contemplem as relações existentes no contexto científico-tecnológico e social . . . Destaca-se, assim, a necessidade de o público escolar ter subsídios suficientes, em seu processo de formação, para entender e julgar a veracidade das evidências propostas pela ciência e pela tecnologia ... a fim de que possam tomar decisões coerentes diante de problemas que envolvam a sociedade.

Introdução
. . . A atual sociedade, marcada pela revolução tecnológica, vem exigir da escola que esta possa criar oportunidades para a formação de competências básicas, tanto no exercício da cidadania como no desempenho de atividades profissionais.
[ . . . ]
Um dos principais enfoques previsto para o ensino médio é o de preparar o aluno para a vida, de forma que, a partir dos conhecimentos que ele construa, consiga relacioná-los com o contexto científico-tecnológico e social no qual está inserido, como supõe a própria concepção de cidadania explicitada na proposta educacional vigente: "[...] a cidadania não é uma condição ou qualidade separada da aprendizagem escolar. É, antes de qualquer coisa, a aplicação prática daquilo que o aluno aprende nos conteúdos curriculares, é o conhecimento das ciências, das linguagens, das matemáticas, utilizadas de modo responsável, solidário e includente" (Brasil, 1999, p. 98).
[ . . . ]
Ao longo do processo, descortinar-se-ão questões que demandarão novos conhecimentos, novas reflexões e novas tomadas de consciência, sem perder de vista a construção coletiva e colaborativa do conhecimento.

Ciência, Tecnologia e Sociedade: abrindo espaço no ensino médio
... O enfoque abstrato, quantitativo, rigoroso, suscita, no dia-a-dia de sala de aula, um caráter demasiado acadêmico e distante das experiências dos alunos, o que dificulta a sua preparação como cidadãos críticos de seu contexto social.
 . . . Devido às circunstâncias em que esses movimentos surgiram, e também seus objetivos para com a sociedade, verificou-se a importância de levá-los para a sala de aula, com o intuito de se possibilitar a compreensão da dimensão social da ciência e da tecnologia, numa visão crítico-reflexiva, e segundo García Palacios et al. (1996, p. 60) de:
Através desses estudos, compreender a dimensão social da ciência e da tecnologia, tanto do ponto de vista dos seus antecedentes sociais como de suas conseqüências sociais e ambientais, ou seja, tanto no que diz respeito aos fatores de natureza social, política ou econômica que modulam a mudança científico-tecnológica, como pelo que concerne às repercussões éticas, ambientais ou culturais dessa mudança.
[ . . . ]
O enfoque CTS inserido nos currículos é um impulsionador inicial para estimular o aluno a refletir sobre as inúmeras possibilidades de leitura acerca da tríade: ciência, tecnologia e sociedade, com a expectativa de que ele possa vir a assumir postura questionadora e crítica num futuro próximo. Isso implica dizer que a aplicação da postura CTS ocorre não somente dentro da escola, mas também extramuros.
[ . . . ]

Discutindo Ciência, Tecnologia e Sociedade no ensino médio da UTFPR
[ . . . ] o ensino médio na UTFPR construiu suas bases na educação tecnológica voltada para o contexto científico-tecnológico, sem qualificação profissional formal. Ela alicerça a preparação do futuro cidadão-trabalhador, capaz de pensar, agir, decidir ... desenvolver uma visão social da evolução da tecnologia, das transformações oriundas do processo de inovação e das diferentes estratégias empregadas para conciliar os imperativos econômicos às condições das sociedades.

Desse modo ... a disciplina de Princípios Tecnológicos, foi instituída como parte diversificada do ensino médio, na UTFPR. O principal objetivo das disciplinas da parte diversificada, de acordo com a LDB, é "[...] enriquecimento curricular, ou mesmo aprofundamento de estudos [...]. Desenvolver e consolidar conhecimentos das áreas, de forma contextualizada, referindo-os a atividades das práticas sociais e produtivas" (Brasil, 1999, p. 46).
[ . . . ]
Utilizando-se a modalidade do enxerto na disciplina de Princípios Tecnológicos, procurou-se contemplar alguns pontos em sala de aula, em um enfoque construtivista da aprendizagem; abordar temas sócio-técnicos relevantes para os estudantes; situar esses problemas em contextos específicos; introduzir a análise sócio-filosófica, ética, política, econômica, nesses problemas; e promover o desenvolvimento da capacidade necessária para argumentar sobre decisões referentes a tais problemas e sobre sua relação com o meio social...
A linha de ação pedagógica assumida incidiu numa ampliação de visão na qual o ensino supera a forma conteudista que sempre o caracterizou ... Isso significou deixar de lado os modelos prontos, a memorização e, principalmente, a fragmentação do conhecimento....
A investigação-ação, neste cenário, aparece como fundamental instrumento para construir o novo conhecimento, o que significa aprender a aprender, saber pensar e intervir de forma inusitada e inovadora na realidade. Ela assume contornos de atitude cotidiana, não restrita a especialistas, mas ao cidadão convocado também a construir o conhecimento.
[ . . . ] O enfoque CTS adotado permitiu resgatar a unidade e o saber numa existência compartilhada, sendo que a construção do conhecimento, via processo cotidiano de investigação, torna-se pesquisa como elemento permanente de inovação em busca de solução para questões. Para López Cerezo (2002) a afirmativa é que a orientação CTS faz com que se veja o conhecimento da ciência e da tecnologia muito além do academicismo e do cientificismo, pois se preocupa com os problemas sociais relacionados com o científico e o tecnológico...
Além disso, o enfoque CTS contribuiu para a implementação da docência, ao possibilitar a aplicação de novas estratégias que possibilitaram ao aluno desenvolver seu lado crítico e reflexivo, ao analisar situações e tomar decisões que envolvem o cotidiano.

Considerações finais
A educação democrática pressupõe que os cidadãos tenham capacidade de compreender alternativas, expressar opiniões e tomar decisões bem fundamentadas, enfim, que possam construir seu espaço político . . . Para tanto, acredita-se que o enfoque CTS, possa ser um alicerce impulsionador para que questões que envolvam a ciência, a tecnologia e a sociedade possam ser levadas para a sala de aula ... no que concerne ao envolvimento da ciência, da tecnologia e da sociedade, conforme tem acontecido na UTFPR.
... O aprender se construía à medida que o aluno tinha sua curiosidade aguçada. Sob essa premissa, Freire (1996, p. 77) afirma que "[...] aprender é uma aventura criadora, algo, por isso mesmo, muito mais rico do que meramente repetir a lição dada. Aprender para nós é construir, reconstruir, constatar para mudar [...]".
[ . . . ] A interdisciplinaridade e a contextualização, proporcionadas ao longo das disciplinas que adotaram a abordagem CTS, mostraram-se indispensáveis para que se possibilitasse aos alunos um processo de desenvolvimento de competências, capacidades e habilidades, a fim de que pudessem compreender e atuar na sociedade científico-tecnológica.
 . . . As experiências que têm sido desenvolvidas na UTFPR demonstram como os alunos do ensino médio possuem capacidade de refletir e aprender, construindo seus próprios conhecimentos. Foram capazes de criticar, posicionando-se contra ou a favor, argumentando e defendendo suas posições . . . Uma postura que o cidadão assume ao tratar dos problemas que envolvem o seu entorno, acompanhando-o durante toda a sua vida, seja em seu contexto profissional, seja no ambiente em que vive.

Texto na íntegra disponível em:
http://www.rieoei.org/rie44a08.htm - Acessado em 16/08/2012.




terça-feira, 14 de agosto de 2012

Políticas Públicas para a Educação...


Richa autoriza concurso para a educação

O governador Beto Richa autorizou nesta sexta-feira (10/08), em Curitiba, a abertura de concurso público para a contratação de 13.771 professores e pedagogos . . .
De acordo com Richa, o concurso já esta em fase de preparação, com a abertura do processo licitatório para a contratação da instituição que realizará o processo seletivo. O edital deverá ser divulgado nos próximos 60 dias e as provas realizadas ainda neste ano.
A assinatura do documento aconteceu ... no Palácio Iguaçu.
[ . . . ]

PROFESSORES – As 13.771 vagas do concurso para professores e pedagogos da rede estadual de ensino são para todas as disciplinas da matriz curricular e serão distribuídas nos 32 Núcleos Regionais de Educação. Os cargos são para 20 horas semanais com nível superior. “São investimentos concretos na melhoria do ensino público estadual na busca por uma educação de excelência”, afirmou Richa...
O vice-governador e secretário de Estado da Educação, Flávio Arns, disse que já foram nomeados 17.261 mil profissionais da área da educação na atual gestão. Ele adiantou que também está em discussão a realização de concurso público para a contratação de agentes educacionais – secretários, agentes de leitura, inspetores de alunos e merendeiras.


Escolas com ensino integral recebem mais R$ 67 milhões


O Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE) investiu
R$ 67,5 milhões, nos dois primeiros dias da semana, 30 e 31 de julho,
no financiamento da educação integral em escolas públicas do ensino
básico. Repassado por meio do Programa Dinheiro Direto na Escola
(PDDE), esse valor vai contemplar unidades executoras (como conselhos
escolares e associações de pais e mestres) de escolas das
cinco regiões brasileiras.

O PDDE atende escolas participantes do Programa Mais Educação que
adotam o ensino integral, com oferta de pelo menos sete horas diárias
de aula e reforço de atividades de aprendizagem, lazer, artísticas e
culturais, entre outras. Os recursos servem para transporte e alimentação
dos monitores, compra de material e contratação de serviços necessários
para o desenvolvimento das ações. Atualmente, 33 mil escolas
da educação básica, de todos os estados,
participam do Mais Educação.

O recurso encaminhado a cada unidade de ensino pode ser acompanhado pela internet,
no portal eletrônico do FNDE, em liberação de recursos.


TODA ESCOLA PÚBLICA PODE TER QUADRAS ESPORTIVAS.

O Ministério da Educação apoia estados e municípios na construção e melhoria de quadras poliesportivas nas escolas públicas da rede de educação básica. Em 2011, o ministério aprovou propostas de financiamento para a construção de 1.564 quadras em 818 municípios. Até 2014, a meta é construir mais de 6 mil quadras cobertas e realizar a cobertura de outras 4 mil quadras. Para ter acesso, as escolas precisam declarar no Censo Escolar se possuem ou não quadras poliesportivas.
Mais informações sobre a construção de quadras esportivas acesse o Plano de Ações Articuladas.

Acesse o mapa de expansão de quadras poliesportivas e coberturas.

(14/08/2012).

     _Cabe um lembrete de que estamos em ano de eleição, e é nossa obrigação escolhermos representantes municipais. com o devido preparo, e vontade de praticar as melhores políticas públicas possíveis; não só na área da educação - mas penso que principalmente nesta.!
     _Pense nisso!


sábado, 11 de agosto de 2012

Meus dias de Estudante (...)


_Meus   dias   nos   Bancos   Escolares   .  . .
O ano era 1982, um garoto franzino, um loirinho magrelo, inicia sua caminhada estudantil, sem noção das conseqüências de suas ações, uma criança inocente simplesmente querendo aprender a ler e escrever; seus primeiros rabiscos em bancos escolares, realizaram-se na Escola Municipal Castro Alves, no bairro São Francisco, na cidade de Telêmaco Borba – PR.
Ainda no primeiro semestre, sua primeira mudança de colégio, vindo então a fazer parte do quadro de alunos da Escola Municipal Marechal Arthur da Costa e Silva, no bairro Socomim, da mesma cidade. Sem fazer a menor idéia de quem seria esse Marechal da Costa e Silva, perfilar-se-ia, em posição de sentido, cantar o Hino Nacional, outro dia o Hino do Paraná, e outro dia o Hino à Bandeira. Hoje em dia, isso talvez não faça sentido, mas naquela época, era exigido!
O ano 1985 ficou marcado pela eleição indireta de Tancredo Neves à Presidência da República Federativa do Brasil (resultado do movimento Diretas Já), e pela sua morte antes de assumir o cargo, mas o jovem estudante loirinho e magrelo, com apenas 11 anos  de idade, concluindo a quarta-série do ensino fundamental, só pensava na possibilidade de vir a estudar na então Escola Estadual Presidente Vargas, do bairro BNH (e mesma cidade) – que na época só lecionava de quinta a oitava série.
Estudar no “Presidente Vargas”, foi algo almejado, foi uma busca alcançada, poder-se-ia dizer até que foi um sonho realizado. E o garoto (agora altinho, loirinho e magrelo), não deixou por menos, sempre figurando entre as melhores notas das turmas às quais pertenceu, vindo inclusive a ser homenageado, como terceira maior média, entre todas as sétimas séries do colégio no ano de 1988.
Mas na vida de um estudante pobre, ou de um pobre estudante, nem tudo são flores, sentindo a necessidade pela qual a família passava, nas férias do final daquele ano, o adolescente (mais ainda loirinho e magrelo), arruma um emprego, numa rede de mercados, que existia na cidade naquela época, mais precisamente no Mercado Atlântico do bairro Jardim Alegre, e para facilitar um pouco sua vida, pelo menos era essa a falsa ilusão, pede transferência para o Colégio Estadual Jardim Alegre Ensino de 1º e 2º Grau; que ficava bem próximo de seu serviço.
E como às vezes o destino conspira contra, o ano letivo mal começara, e os professores da rede estadual deflagram uma conturbada greve, não vem ao caso aqui, o mérito do corpo docente estadual da época, muito menos a reação truculenta do Governo do Estado do Paraná. O fato é que a greve se estendeu muito mais do que o esperado, e o já rapazote, agora podendo ser considerado também como um trabalhador com horário integral, acostuma-se a ganhar uns trocados, e com a volta das aulas, pede transferência para o turno da noite.
Ensino Fundamental concluído, o negócio agora é trabalhar!
Depois de seis anos afastado dos estudos, e agora residindo na cidade vizinha de Tibagi, e devido ao fato de seu trabalho não permitir sequer estudar à noite, o agora jovem, ainda loiro, mas um pouco queimado do sol, procura o antigo NAES (Núcleo Avançado de Ensino Supletivo), que tinha como endereço a Av: Paraná no centro de Telêmaco Borba, o qual permitia que se estudasse em casa (nos finais de semana, por exemplo), para posteriormente realizar os Exames Supletivos. Infelizmente, sem demonstrar um pouquinho de heroísmo, o jovem acaba por desistir frente às primeiras dificuldades.
Anos mais tarde, já casado e com um filho (também estudante), aquele jovem magrelo, agora um homem loiro queimado de sol, nem tão magrelo mais, e de volta à sua cidade natal, inscreve-se no CEEBJA (Centro Estadual de Educação Básica de Jovens e Adultos), sito à rua Curitiba, fone 3272-2798.
2008 e 2009 = Ensino Médio + inscrição no ENEM (Exame Nacional do Ensino Médio), com aproveitamento igual a 602,9 pontos.
Início do ano de 2010, inscrição no programa do Governo Federal denominado PróUni (Programa Universidade para Todos), e com muitas graças uma bolsa de estudos integral, devido ao aproveitamento no ENEM do ano anterior, para o curso de Administração, da FATEB (Faculdade de Telêmaco Borba), cujo site é http://afaculdade.fatebtb.edu.br/.
Para alguns pode parecer pouco, pra mim é muitíssimo importante!
Hoje (11/08/2012), com 38 anos de idade, com certa maturidade, e com um pouco mais de noção das conseqüências de suas ações, cursando o terceiro ano de sua primeira graduação, consciente de que não deve parar por aí, e desejando à todos os estudantes, sorte e sucesso nos estudos; vem deixar o seguinte lembrete:
_A palavra estudo já diz tudo, és tudo.!

terça-feira, 7 de agosto de 2012

Estudante de TB top 10 do BRASIL

A história deste post deixa a entender, que nada é impossível para um estudante dedicado, que sonhar é preciso, que buscar algo mais não é só necessário como é nossa obrigação, e às vezes, quando a gente menos espera, as coisas acontecem...


Entre os 10 melhores alunos do Brasil


            Tudo começou com um telefonema no ano de 2010. A moça dizia que era do MEC e que ele tinha sido selecionado para um programa de bolsa de estudos na Universidade de Salamanca na Espanha. Douglas Noga Alves, devido ao seu desempenho no Exame Nacional do Ensino Médio, era um dos 10 selecionados pelo Ministério da Educação para participar de um programa de parceria entre o Programa Universidade para Todos (PróUni) e a instituição espanhola.


Revista Ponto & Vírgula

Revista Ponto & Vírgula – O que você tinha de expectativas nessa época?

Douglas Noga A sensação que eu tinha era que o mundo havia aberto as portas para min. Na verdade eu não sabia nada sobre Salamanca, mas depois comecei a pesquisar sobre a cidade e sua universidade, me dei conta do tamanho da oportunidade que eu tinha recebido. Ficava imaginado como seria morar num lugar multi-cultural, como é a Espanha, conhecer gente do mundo inteiro . . . Tudo isso se misturava na minha cabeça. Pensava no que iria acontecer quando definitivamente começasse a viver na Espanha...

Tendo concluído o Ensino Médio no Colégio SESI de Telêmaco Borba, Douglas sempre se destacou como um dos melhores alunos nas escolas por onde passou. Antes do SESI, havia estudado em escolas públicas: na antiga Carmen Iolanda Dalécio, na Leopoldo Mercer e no Colégio Estadual Wolff Klabin.

Ponto & Vírgula – O Ministério da Educação e a Universidade lhes deram o apoio necessário?

Douglas Sim. A viagem de ida a Salamanca, em 2010, atrasou um pouco, e para que não perdêssemos tempo com isso, uma professora de espanhol da Universidade de Salamanca foi ao Brasil dar aulas para o nosso grupo, em Brasília. Tivemos quase um mês de aula ali . . . Ao chegar à Espanha, fomos muito bem recebidos pela universidade, inclusive pelo reitor, que se orgulha desse projeto...

Douglas acabara de completar dezoito anos quando embarcou para a Espanha, onde faz o curso de Pedagogia na Universidade de Salamanca, recebendo auxílio financeiro para moradia, alimentação e passagens de avião para voltar ao Brasil uma vez por ano.

P & V – Entre tantos cursos, porque você escolheu especificamente o curso de Pedagogia?

Douglas - . . . Escolhi Pedagogia porque há muito tempo tinha um pensamento, uma grande vontade de criar uma escola, que fugisse do convencional, onde os alunos desejassem estar, coisa que não acontece freqüentemente. Vi no estudo da Pedagogia uma oportunidade de estar mais próximo de transformar esse projeto em realidade.

              Há quase dois anos vivendo em Salamanca, o jovem estudante – hoje com 20 anos – relata as suas perspectivas e vivências no velho continente.

P & V – O que você imagina do seu futuro profissional? O que você sonha para um futuro profissional?

Douglas
Quando paro para pensar no futuro às vezes viajo longe, com o mundo de possibilidades que consigo imaginar. Para ser sincero, não tenho idéia do que concretamente vai acontecer quando eu voltar para o Brasil. O que eu espero é trabalhar muito, aprender muito com isso, continuar estudando. Como falei antes, tenho vontade de criar uma escola. Apesar disso ser coisa para longo prazo, creio que estou dando passos firmes nessa direção.


Revista Ponto & Vírgula

_A entrevista completa na revista:
Ponto & Vírgula, ano 2, Ed. nº7 / Telêmaco Borba – PR;
(jul/ago de 2012); p. 20, 21, 22 e 23.

(já nas bancas)


sexta-feira, 3 de agosto de 2012

REDAÇÃO: De problema a solução..!


REDAÇÃO: Problema ou Solução?

Pois bem, de acordo com o propósito de dedicar as postagens do mês de agosto à classe estudantil, tendo em vista à data do dia onze ser alusiva aos estudantes (11/08), trataremos neste primeiro post do mês, o tema redação, tão temido pela maioria dos estudantes brasileiros.

Por que aprender a escrever? Poder-se-ia enumerar uma série de justificativas para isso, mas a mais importante delas está ligada ao seu futuro. Se você pretende ter uma carreira vai passar pelo funil do vestibular ou de um concurso público, nos quais o item redação tem um peso que não pode nem deve ser desprezado. (BAÇAN; 1999, p. 7).

Ainda em acordo com o mesmo autor, professores, médicos, advogados, etc. e outra série de profissionais, cedo ou tarde, passarão pelo crivo de redigir algo. Desconsiderando aqui, o fato de antes terem de passar num vestibular, e todas as redações que terão de redigir ao longo do curso, os tais “trabalhos acadêmicos”.
Diz-se que a maioria dos autores tem um estilo próprio de escrever, e em conformidade com o mesmo autor acima citado:

Antes de mais nada, é preciso aprender a gostar de escrever e isso só se consegue através da formação do gosto pessoal. É preciso provar de tudo ... independente de preferências. A educação do gosto pode ser feita pela leitura ... participação em debates ou pela simples troca de idéias ... buscando uma forma prática de fazer isso, podemos desenvolver nosso próprio estilo através de três passos básicos: a observação, a leitura e a imitação. (p. 20).

Ou seja, observando como certos autores desenvolvem suas redações, lendo bastante e sobre variados temas, e posteriormente imitando alguns escritores, começando por passagens curtas de suas obras, subentende-se como uma receita prática e supostamente eficaz, no sentido de condução ao desenvolvimento de um estilo próprio de redigir, escrever ou simplesmente relatar algo.
O tipo de redação, disparado como mais cobrado em vestibulares e concursos públicos, é a dissertação (procure conhecer cada um deles), mas especialmente este; que o “nosso autor” traduz da seguinte maneira:

A dissertação é uma disposição de idéias a respeito de um tema, com base em raciocínios e argumentações, discutindo um tema e defendendo uma posição a respeito dele, o que exige coerência entre as idéias e a clareza na forma de expressão. (p. 80).

Baseado na mesma obra e autor, uma dissertação é composta pela seguinte seqüência:
1.    Introdução – É o início da redação, momento em que se apresenta o tema e superficialmente as supostas idéias a respeito do mesmo, buscando prender a atenção do leitor;
2.    Desenvolvimento – É a fase onde se explana opiniões, convicções e, obtém-se o auge da redação, deve apresentar-se de maneira suposta, concisa e coesa;
3.    Conclusão – É o arremate do que se apresentou no desenvolvimento, destacando-se a essência do que foi proposto e desenvolvido, assim como a introdução, a mesma deve ser breve;
4.    Título – Recomenda-se uma boa leitura da obra já pronta para enfim titulá-la, pois isso permitiria suposta maior particularidade entre o título e seu texto, titule-o humildemente sem enaltecer demasiadamente a obra.
Por fim, BAÇAN ainda nos recomenda:

Fuja à tentação de rechear seus textos com opiniões pessoais, procurando expor suas idéias sem fazer comentários, limitando-se a registrar os fatos. Se o texto exigir opinião, faça-a fundamentada e jamais baseada na emoção ou no “ouvi dizer”. No vestibular, você será avaliado pela capacidade de usar a língua e expor suas idéias, jamais pelo brilhantismo de suas opiniões pessoais.

Desta maneira, compreende-se a fundamental importância da leitura, caso contrário, como fundamentar algo que se desconhece?
Por último, vestibulares normalmente cobram em suas redações, temas que estejam em evidência, um bom exemplo disso, neste ano de 2012 (dois mil e doze), é o caso da Rio+20 – Conferência Internacional de Meio Ambiente – isso sem levar em consideração o modismo do tema preservação ambiental.
_Fica a dica!
_Além disso, se o concorrente estiver bem preparado, a temida redação deixará de ser um problema, passando a ser uma solução, um diferencial competitivo a seu favor, tanto em vestibulares quanto em concursos públicos.

Bibliografia consultada:
BAÇAN, Lourivaldo, Perez; REDAÇÃO - Passo a Passo; 1ª edição – 1999; Gráfica LASER LTDA; Londrina - PR.