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Chamou-me a atenção a beleza dos PUMAS
Um pouco da História:
Chamou-me a atenção a beleza dos PUMAS
Um pouco da História:
PUMA do Brasil
A
história do Puma se inicia em 1964, em Matão, interior de São Paulo, quando um
grupo liderado por Rino Malzoni, resolve criar um automóvel esportivo.
Em 1967, entra em produção o Puma esportivo, o segundo produzido no
Brasil em fibra de vidro. Seu desenho, belíssimo, criado por Anísio Campos,
lembrava muito a Ferrari 250 GTO daquela época. O Puma-DKW teve vida
curta: apenas 130 unidades foram produzidas. Em 1968 começam as negociações
de Malzoni com a VW. Em 1971,
é iniciada a produção da linha GTS/GTE (o GTS um roadstar e o GTE um cupê). Era o
"Puminha", sem dúvida, dentre todos os carros criados por brasileiros
com capital nacional, este foi o de maior sucesso.
O carro se
tornou desejado graças ao seu desenho, espetacular, que até hoje impressiona
pela beleza, agressividade e aerodinâmica; o carro chegou a ser exportado para
países da Europa e África.
No
final daquela década é lançado o GTB, que usava o trem-de-força do GM Opala de
seis cilindros, um carro luxuoso, que contava com excelentes bancos revestidos
em couro, direção assistida e vidros elétricos.
Em 1982 o
GTS/GTE foi aprimorado e passou a chamar-se GTC/GTI. Foi lançado ainda o P-018. Mas a empresa passou por duas enchentes
e um incêndio e a mecânica VW a ar já não satisfazia o consumidor. Tentaram uma
negociação com a japonesa Daihatsu para fornecimento de tecnologia para a
produção de um carro urbano, mas não deu em nada. Em 1985, endividada com seus
fornecedores, a Puma é vendida para a Araucária Veículos, de Curitiba, que
interrompe a produção.
Em 1987, o empresário Nívio de Lima, proprietário da
metalúrgica Alfa Metais, compra a Puma e constrói uma nova fábrica na Cidade
Industrial de Curitiba. A
empresa passou a diversificar, iniciando a produção de pequenos caminhões (com
motores MWM e câmbio Clarck). Mas em 1989,
com a abertura do mercado, os carros japoneses ofuscaram o brilho dos novos
esportivos Puma, que acabaram descontinuados em 1990. Pouquíssimas unidades do
AMV e AM-3 chegaram a ser produzidas.
Em 1998 a Ford comprou os direitos
sobre o nome “Puma”. Os pequenos caminhões passaram então a trazer a marca AMV (não
por coincidência as iniciais de Alfa Metais Veículos).
Esses caminhões continuam em produção, embora em pequena escala.
Fontes:
(acessadas em
19/05/2013)