Depois de muitos dias, voltamos a postar algo aqui no blog, apresentando algumas
das considerações, às quais realizamos junto ao trabalho de conclusão de curso
(TCC), para a Faculdade de Telêmaco Borba para a graduação em
Administração de Empresas (como visto em agosto passado).
Então, basicamente ficou como se segue abaixo:
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Perante as
pesquisas realizadas, percebe-se claramente um grande
poder de desenvolvimento, correlacionado com a implantação de infraestrutura
para transportes. Afinal, sem a possibilidade de expedir seus produtos,
qualquer unidade fabril perderia seu senso de existência.
Também, deduz-se
que: “Combinar os modais ferroviário e
rodoviário parece uma solução muito interessante do ponto de vista logístico”.
(KUMMER, et. al. Apostila IFPR/2010; p. 214). A frase acima fica subentendida,
como se estivesse “em referência” à matriz brasileira para transportes. Coincidentemente, a região estudada não foge à regra! Em suma, seria
facilitada uma possibilidade de eventual expansão desses ramais, do que
implantar ramais novos e diferentes destes. O que necessitaria de investimentos
relativamente bastantes maiores para o setor de transportes.
Assim, pode-se compreender certas abordagens consideradas no EIA
do projeto (PUMA), em relação aos investimentos previstos,
com intuito de se promover, da melhor forma possível, a expedição dos produtos
da nova fábrica!
Ademais, devido
ao montante de recursos, que ser-lhe-ão viabilizados, em prol da nova fábrica,
e os proporcionais investimentos direcionados à infraestrutura necessária,
provocar-se-á, relativa aglomeração de pessoas em seu entorno. E
consequentemente, haverá um fomento no comércio da região! Originando fontes de
receitas, para os comerciantes e prestadores de serviços, em geral, conforme
suas atividades, e através de impostos, para os cofres públicos. Esperando-se,
que dessa forma, se possa otimizar o desenvolvimento na circunvizinhança. Além
do qual, presume-se, será proporcionado diretamente pela nova atividade
industrial. Cabendo junto a este último item, um parágrafo à parte.
A partilha do
ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), entre os municípios
que compõe a denominada cadeia de abastecimento, se apresenta como combatente
ao fenômeno em que se propicia a formação da chamada “ilha fiscal” – que na
literatura é colocada como decorrente da origem de uma grande tributação,
quando esta permanece sob o poder de um único Município (ou mesmo Estado).
A nova proposta,
inédita no Estado do Paraná, “propõe" uma comunidade, pressupostamente,
mais justa, e ainda que de certa forma utópica, mais igualitária. Cabendo à
iniciativa privada, e também ao Poder Público, o desenvolvimento de políticas e
ações, de forma a promover esse tão esperado desenvolvimento socio-econômico
(regionalizado).
Em suma, com a
implantação do projeto, espera-se melhorias junto aos ramais de transporte.
Pois, de fato, uma nova unidade fabril, com essa grandiosidade “prometida”,
impactará negativamente, as já um tanto quanto problemáticas rodovias da
região. Justificando perfeitamente a necessidade de expandi-los e/ou
aperfeiçoá-los! De forma a facilitar a prestação de serviços e a circulação de
mercadorias.
E isso (intrinsicamente),
é o que ansiosamente espera, toda a comunidade dessa região, principalmente com
relação à geração de emprego!
A implantação do
empreendimento está planejada para ser concluída no 2º semestre de 2014,
conforme o próprio projeto.
Posteriormente,
novas pesquisas envolvendo as questões logísticas da região, se farão
necessárias. No sentido de promover estudos que busquem compreender os impactos
positivos (e mesmo os negativos), oriundos dessas eventuais transformações
pelas quais essa região, possivelmente virá passar.