O mito de Lilith é encontrado em muitas culturas. Na ' Babilônia ' era um demônio com corpo de mulher que vivia no inferno... Há uma referência na Cabala, em que ela é apresentada como a primeira mulher de Adão... Em uma das passagens da história bíblica, o demônio feminino é acusado de assumir forma de serpente e influenciar Eva a provar o fruto proibido.
'Em meados do século VII, o Alfabeto de Ben-Sira, apresenta Lilith como uma antecessora de Eva. Antes ' não havia qualquer ligação entre sua figura e a parábola da Criação ...
Na mitologia mesopotâmica, Lilith era associada à figura de um demônio noturno do sexo feminino ... simbolizava o vento e, ' tinha sua imagem relacionada a pestes, mal-estar e à morte. Para entrar em contato com seu universo, Lilith utilizava-se da água como portal. Já na mitologia hebraica, com citações no Midrash e Talmud, Lilith também é vista como um demônio.
Na mesma postagem da rede social facebook, referenciada acima, se coloca:
"Lilith, o demônio primitivo, feminino, da noite, de longos cabelos, sobrevoa, destruidora como o vento. Também é conhecida como a mulher devassa, a fêmea impura, a estrangeira [...], que agarra homens e mulheres que dormem sozinhos, provocando-lhes sonhos eróticos e orgasmos, ao mesmo tempo em que é a responsável pelas enfermidades ', a provocadora de ' transtornos mentais. É, portanto, quando entramos em contato com esta elementar natureza feminina em nosso íntimo que a enfermidade ', a crise ', ocorre, transformando o ' símbolo estruturante 'do eixo ego-self...".
Suely Engelhard, analista junguiana. "O renascer de Lilith". Revista Junguiana 15, "Amor, erotismo, paixão".
Obra: John Collier, "Lilith", 1892.
A quem interessar possa, pode-se adquirir o famoso quadro conforme link abaixo (😀):
E também a quem interessar, segue abaixo link de obra questionadora reflexiva e desconstruidora do mito Lilith - segundo o site "Poesia na Alma" (😉):
E segundo o mesmo:
O Livro de Lilith – O Resgate do lado Sombrio do Feminino Universal, de Barbara Black Koltuv, Editora Cultrix, traz um modelo de transgressão feminina relegado à sombra por anos e pensado pelo viés machista e judaico-cristão. As origens de Lilith ficaram obscurecidas na história e no entendimento popular, compreender sua história é também dar passos para compreender a sociedade.
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Essa mitologia deturpada e humilhante, sempre alimentada por homens, é desconstruída por Barbara Black que traz a importância de a mulher moderna voltar a se relacionar com a Lilith, nos lembrando que não somos escravas. As qualidades da Deusa Lilith é a consciência lunar (jovem, mulher e a velha); o domínio do próprio corpo e sexualidade; o conhecimento profético interior e a integração com o todo. Imagine quando sua Lilith e sua Eva unirem-se em casamento... “Desse modo, é impossível conhecer a mulher ou ser uma mulher sem o encontro de Lilith com Eva.”
Como são tempos de reconstrução (DESTRUIÇÃO) de "MITOS", com intuito de se reconstruir os erros ao longo do curso da história. O caso de Lilith cabe muito bem nessa "pegada". Auxiliando na correção dos erros cometidos contra a mulher ao longo desse equivocado curso da história.
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