EU
SOU NETO DE “PAI JOSÉ”
Pai José não mentiria, pai José não fingiria, pai José não trairia;
Pai José não traficaria, pai José não se prostituiria, pai José não
cometeria qualquer patifaria;
Pai José não mataria, pai José não roubaria, pai José não ofenderia;
Pai José não teve regalia, pai José não ostentaria, pai José jamais se
envaideceria.
Pai José não choraria, pai José não se compadeceria, pai José sequer
uma lágrima derramaria;
Pai José não mendigaria, pai José não ousaria, mas, de fome pai José
não morreria;
Pai José não negaria, se tivesse pai José repartiria, ao lado pai José,
de fome ninguém morreria.
Pai José não divergiria, prevendo que a razão consigo estaria, pai
José insolente não seria;
Pai José não se acovardaria, pai José não fugiria, pai José as costas
não daria;
Pai José não descansaria, dia e noite trabalharia, e “aos seus” pai
José proveria;
Pai José se privaria, pelos “seus” lutaria, pai José não se venderia.
“Pai José” não se encontra hoje em dia, “o próprio” não resistiria,
pai José sucumbiria;
Pai José não te contaria, não te contaria “como é?”;
Se quer saber como pai José seria? Pergunte a mim, que sou neto de pai José.
Em homenagem ao senhor José Castro (in memorian), meu avô paterno.
ass:
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