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segunda-feira, 3 de junho de 2013

Globalização "made in Paraguay"

O grande mercado global

     _Depois de um longo e tenebroso inverno, acompanhado por uma gripe "nervosa", estamos aqui de volta, escrevendo para o blog:

Mesmo gripado, neste feriadão estivemos no Paraguai. Ciudad del Este, para ser mais exato. Meu professor de Economia Internacional, havia pedido um texto sobre globalização. Então, aproveitei para tentar entender, a função da Ciudad del Este, neste globalizado mercado mundial...
     _Não podemos desconsiderar que o Paraguai, em outros tempos, despontou como um promissor centro industrial da América Latina, mas que foi destroçado por Brasil, Argentina e Uruguai, devido a certos "desmandos" da Inglaterra. E, a posteriori (ou a priori), pode-se dizer que transformou-se num simples revendedor de "muambas" oriundas da China - especialmente na fronteira com o Brasil.
     _Japão também ficou praticamente destruído num pós-guerra. Mas, os japoneses entenderam que deviam continuar a "luta", com outras armas, e transformaram-se num dos países mais desenvolvidos da atual "aldeia global".
     _Quem realmente e de fato ganha dinheiro, neste mercado global, são as grandes empresas multinacionais!
Dessa forma, tentando entender a função da Ciudad del Este, dentro desse contexto, me parece que a mesma exerce uma simples função de "revendedora". Uma massa, que não se pode julgar por falida, mas subentende-se como alienada. Ás vezes dá a impressão que aqueles pobres coitados (paraguaios), não sabem nem o que estão fazendo, apenas o fazem, na sua busca por sobrevivência.
E assim, não vivem; sobrevivem. Servidores de interesses maiores! Vassalos de um feudo fadado ao fracasso, pois desapercebem sua falta de sustentabilidade - considerando sua total dependência dos produtores do que revendem.
     _Vendem... Vendem... Vendem... Se abusar um pouco até a própria mãe!
     _Vendem e revendem! Compram e revendem. Só não compram a própria sorte, como não se acostumaram a produzir, não desenvolvem seu próprio intelecto.
E a massa segue, vida que segue, acomodada, modelada (alienada), servindo aos interesses daqueles que interesse nisso tem.
( . . . )
     _E nós? Idem.

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