REDAÇÃO: Problema ou Solução?
Pois bem, de acordo com o propósito de
dedicar as postagens do mês de agosto à classe estudantil, tendo em vista à
data do dia onze ser alusiva aos estudantes (11/08), trataremos neste primeiro
post do mês, o tema redação, tão
temido pela maioria dos estudantes brasileiros.
Por
que aprender a escrever? Poder-se-ia enumerar uma série de justificativas para
isso, mas a mais importante delas está ligada ao seu futuro. Se você pretende
ter uma carreira vai passar pelo funil do vestibular ou de um concurso público,
nos quais o item redação tem um peso que não pode nem deve ser desprezado.
(BAÇAN; 1999, p. 7).
Ainda em acordo com o mesmo autor,
professores, médicos, advogados, etc. e outra série de profissionais, cedo ou
tarde, passarão pelo crivo de redigir algo. Desconsiderando aqui, o fato de
antes terem de passar num vestibular, e todas as redações que terão de redigir
ao longo do curso, os tais “trabalhos acadêmicos”.
Diz-se que a maioria dos autores tem um
estilo próprio de escrever, e em conformidade com o mesmo autor acima citado:
Antes
de mais nada, é preciso aprender a gostar de escrever e isso só se consegue
através da formação do gosto pessoal. É preciso provar de tudo ... independente
de preferências. A educação do gosto pode ser feita pela leitura ... participação
em debates ou pela simples troca de idéias ... buscando uma forma prática de
fazer isso, podemos desenvolver nosso próprio estilo através de três passos
básicos: a observação, a leitura e a imitação. (p. 20).
Ou seja, observando como certos autores
desenvolvem suas redações, lendo bastante e sobre variados temas, e
posteriormente imitando alguns escritores, começando por passagens curtas de
suas obras, subentende-se como uma receita prática e supostamente eficaz, no
sentido de condução ao desenvolvimento de um estilo próprio de redigir,
escrever ou simplesmente relatar algo.
O tipo
de redação, disparado como mais cobrado em vestibulares e concursos
públicos, é a dissertação (procure
conhecer cada um deles), mas especialmente este; que o “nosso autor” traduz da
seguinte maneira:
A
dissertação é uma disposição de idéias a respeito de um tema, com base em
raciocínios e argumentações, discutindo um tema e defendendo uma posição a
respeito dele, o que exige coerência entre as idéias e a clareza na forma de
expressão. (p. 80).
Baseado na mesma obra e autor, uma
dissertação é composta pela seguinte seqüência:
1. Introdução – É o
início da redação, momento em que se apresenta o tema e superficialmente as
supostas idéias a respeito do mesmo, buscando prender a atenção do leitor;
2. Desenvolvimento – É a
fase onde se explana opiniões, convicções e, obtém-se o auge da redação, deve
apresentar-se de maneira suposta, concisa e coesa;
3. Conclusão – É o
arremate do que se apresentou no desenvolvimento, destacando-se a essência do
que foi proposto e desenvolvido, assim como a introdução, a mesma deve ser
breve;
4. Título – Recomenda-se
uma boa leitura da obra já pronta para enfim titulá-la, pois isso permitiria
suposta maior particularidade entre o título e seu texto, titule-o humildemente
sem enaltecer demasiadamente a obra.
Por fim, BAÇAN ainda nos recomenda:
Fuja
à tentação de rechear seus textos com opiniões pessoais, procurando expor suas idéias
sem fazer comentários, limitando-se a registrar os fatos. Se o texto exigir
opinião, faça-a fundamentada e jamais baseada na emoção ou no “ouvi dizer”. No
vestibular, você será avaliado pela capacidade de usar a língua e expor suas
idéias, jamais pelo brilhantismo de suas opiniões pessoais.
Desta maneira, compreende-se a
fundamental importância da leitura, caso contrário, como fundamentar algo que
se desconhece?
Por último, vestibulares normalmente
cobram em suas redações, temas que estejam em evidência, um bom exemplo disso,
neste ano de 2012 (dois mil e doze), é o caso da Rio+20 – Conferência
Internacional de Meio Ambiente – isso sem levar em consideração o modismo do
tema preservação ambiental.
_Fica a dica!
_Além disso, se o concorrente estiver
bem preparado, a temida redação deixará de ser um problema, passando a ser uma
solução, um diferencial competitivo a seu favor, tanto em vestibulares quanto
em concursos públicos.
Bibliografia consultada:
BAÇAN, Lourivaldo, Perez; REDAÇÃO - Passo a Passo; 1ª edição – 1999; Gráfica LASER LTDA;
Londrina - PR.
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