by Zé Mané Burraldo - página no facebook |
Eu já acreditei no lema capitalista (exploratório) de que "O trabalho dignifica o homem"; principalmente quando jovem.
Depois (já adulto e através da literatura), descobri que se tratava de uma estratégia promovida pelo empresariado burguês europeu, na época da "emergente" revolução industrial, como meio de combater a mendigagem e forma de conseguir mão de obra barata - unindo o útil ao agradável. E tudo isso com as "bençãos" da Igreja Católica, a qual dominava o quesito religiosidade à época.
Mesmo perdendo a "inocência", talvez como resultado da influência já sofrida, o fato é que eu sempre gostei e continuei gostando de trabalhar.
Até que, mais recentemente, já me tornando um "quarentão", comecei a simpatizar com a "vadiagem". Mas, deixo claro aqui que não se trata de ociosidade pura em sua essência. E sim, de aproveitar melhor a vida e ter mais tempo para a família, amigos, para viagens, etc.
E se não podemos abdicar totalmente do trabalho, que o façamos de forma livre e espontânea. Bater cartão, bater metas, bater recordes de produção, são coisas que não me "convencem mais". A quem interessa acumular capital? - não é a mim.
O que eu quero e desejo para o resto da minha vida é:
- Mais tempo para ler;
- Mais tempo para aprender;
- Mais tempo para viajar;
- Mais tempo para conhecer;
- Mais tempo para me autoconhecer;
- Mais tempo para escrever;
- Mais tempo para compartilhar pelo menos um pouco do que aprendi;
- Mais tempo para ser feliz;
- Mais tempo para ser um eterno aprendiz;
- Mais tempo para conviver; e
- Menos tempo para trabalhar.
Afinal, viver já dá bastante trabalho.
Então, feliz dia do "trabalhadô" a todos os viventes.
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