Hoje, estava relembrando o poema do dia da minha
Formatura (13/12/2013), então procurei dar respostas
a algumas partes do famoso poema "E agora, José"...
A parte vermelha, é do poema original do grande Carlos
Drumond de Andrade, a azul são minhas "respostas"...
A leitura pode ser por cores, como também ao todo
A festa acabou, a vida não vai;
a luz apagou, sem nos deixar seu brilho;
o povo sumiu, restando-me um filho;
a noite esfriou, o coração se acalmou;
e agora, José? Hora de descansar;
e agora, você? Descansem todos;
você que é sem
nome, anônimos;
que zomba dos
outros, sem saber quem
tu és;
você que faz
versos, neste universo;
que ama,
protesta? Que às vezes
detesta!
e agora, José? Que às vezes se empresta.
( . . . )
E agora, José? O que resta?
Sua doce
palavra, só o silêncio;
seu instante de
febre, fúnebre;
sua gula e
jejum, gargalos e
frestas;
sua biblioteca, em um canudo;
sua lavra de
ouro, “Inocêncio”
seu terno de
vidro, e um lenço;
sua incoerência, a benevolência;
seu ódio — e
agora? E a
concorrência ?
( . . . )
Se você
gritasse, e ninguém te
ouvisse;
se você gemesse, e ninguém percebesse;
se você tocasse, e ninguém sentisse;
a valsa
vienense, e ninguém
ouvisse;
se você
dormisse, e não acordasse;
se você
cansasse, e devido ao
esgotamento;
se você
morresse... e se
entregasse;
Mas você não
morre, E se você resistisse?
você é duro,
José! E agora?
( . . . )
Bem, agora, particularmente, lembro-me de uma frase
que disse a algum tempo atrás, a certo colega das antigas: “Não sei de onde vim, não sei pra onde vou,
não sei sequer quem eu sou”. E agora, gostaria de completá-la, fazendo uso
de parte de uma canção do “Rei do Rock brasileiro”: “Não sei onde estou indo, mas sei que estou no meu caminho”.
O poema original foi observado em:
E como fonta secundária, observou-se:
_As respostas quem assina é um "José Ninguém Qualquer"; by Antonio Marques.
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