Páginas

segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Politicamente de encontro.! (?)


                       É GOVERNO? SOU CONTRA
. . . A eleição em Curitiba era considerada uma das mais previsíveis do Brasil. De um lado, o prefeito Luciano Ducci, do PSB, que concorre à reeleição com apoio de 14 partidos. Do outro, o ex-deputado Gustavo Fruet, do PDT, que se destacou na CPI dos Correios e está aliado ao PT. A dúvida era qual deles venceria o segundo turno. Mas, a uma semana das eleições, o favorito é outro: Ratinho Jr. Do inexpressivo PSC. O grande trunfo dele é seu pai, o apresentador do SBT Ratinho, principal financiador da campanha e estrela dos programas eleitorais do filho. As propostas de Ratinho Jr. parecem saídas de um programa de Ratinho pai – são vagas, populistas e restritas à segurança. O favoritismo de Ratinho Jr. pode ser uma surpresa, mas não é uma exceção. Há, nestas eleições, uma quantidade incomum de candidatos sem experiência ou expressão à frente das disputas . . .
Em comum, eles têm o fato de serem todos opositores aos atuais prefeitos. Essa é a principal característica destas eleições. Em 18 das 26 capitais, os candidatos que lideram se opõem às gestões que acabam em 31 de dezembro. É o contrário do que ocorreu há quatro anos, quando 22 governantes e apenas 4 oposicionistas foram eleitos nas capitais.
(  . . . )
O PT já jogou a toalha em pelo menos dez capitais, e o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva vê naufragar suas principais apostas.
( . . . )
Lula, que sempre teve de exímio estrategista político e cabo eleitoral imbatível, pode estar perdendo a sua influência. Ou então, como sinalizam as pesquisas, as coisas estão mesmo prestes a mudar neste país.
Revista VEJA. Editora ABRIL; ed. 2289 / ano 45, nº 40 p. 74 e 75.

_A reportagem acima, da Revista VEJA, pode nos conduzir a duas reflexões:
                           1º. A sociedade civil, pode realmente estar se posicionando contra quem quer que esteja no Poder, independente de partido, ou ideologia, apenas para renovar os gestores, numa demonstração de insatisfação, com o atual cenário da política. Guardadas as devidas proporções, levando em consideração, a dimensão continental de nosso país e suas diferenças culturais;
                           2º. Quem está no comando, se encontra já no segundo mandato, devido ao alto índice de reeleição (conforme a revista), não podendo concorrer novamente. E esses atuais governantes não estariam conseguindo transferir seus votos, sem sabermos o motivo, isso estaria descaracterizando os famosos “currais” eleitorais. Ou seja, o povo não estaria “dando ouvidos” àqueles em quem teriam votado nas últimas eleições.


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Agradeço as eventuais colaborações!