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sexta-feira, 6 de abril de 2012

10 x Páscoa . ! ?

PÁSCOA EM DEZ VEZES SEM JUROS
Em Castro, o hipermercado Condor, lançou uma promoção vendendo ovos de chocolate em dez vezes sem juros, o camarada compra agora e lá pelo Natal ele não vai nem se lembrar do que tinha comido. Igual quando eu estava solteiro em um antigo verão, e levei uma gata a um motel que oferecia suítes temáticas em 10 vezes sem juros no cartão. Lá pelo mês de setembro eu continuava pagando e não lembrava se era alguma coisa que eu tinha “comido”???
Mas essa Páscoa Capitalista me lembra outra história:
Juquinha chegou à escola radiante, e contou para a professora: “tia, minha coelha teve três coelhinhos que se chamam Demóstenes, Cachoeira e Arruda, todos eleitores da direita”. A mestra, direitista histórica, ficou eufórica e disse: “Meu filho, amanhã vamos contar essa história para o diretor Chuchu”. Ele é direitista e acha um absurdo o Lula, sem curso superior, ter chegado à Presidência da República...
No dia seguinte Juquinha relata ao diretor: “minha coelha teve três coelhinhos e dois são da direita”. A professora estranhou pensando - não eram três  - mas o diretor Chuchu, feliz abraçou o menino dizendo: “amanhã vamos à Curitiba contar tudo ao presidente da Sociedade das Elites Paranaenses, capitalista selvagem, ele faz da revista Veja a sua Bíblia”.
No outro dia, Juquinha dispara ao tal presidente: “minha coelha teve três filhotes anteontem e um é da direita”. Chuchu e a tia o interpelam: “espera aí Juquinha, não eram três coelhos, morreu algum?”. O menino responde:
Sabe professora, é que dois filhotes já abriram os olhos!
Ideologias à parte, sei que há políticos honestos e que trabalham pelo bem do povo. Em geral, prefeitos, vereadores e alguns deputados estaduais, mantém certa seriedade, pois vivem junto ao povo. Já os políticos federais, como o Demóstenes, que moram em Brasília (ilha da fantasia criada por JK para ficar distante das manifestações populares), fazem maracutaias e se são pegos, mesmo que em flagrantes, são julgados por eles mesmos – e quase sempre absolvidos.

Adaptado da coluna de Paulo Magalhães no Jornal “Página Um” de Castro em sua página dois;
datado de 06/04/2012.

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