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quinta-feira, 12 de outubro de 2017

Minha "escola CCJ"

     No dia 25 de maio de 2015, conduzido pela chefe da Divisão de Proteção Social Básica (da época), da Secretaria de Assistência Social da Prefeitura Municipal de Telêmaco Borba, fui levado até o Centro da Juventude de TB (popular CeJu), hoje CCJ (Centro de Convivência da Juventude). Lá, fui "entregue" à coordenadora (da época).
     Assim, entrei em efetivo exercício de meu cargo de agente administrativo da Prefeitura local.
     No CeJu passei a conviver semanalmente com jovens oriundos das mais variadas regiões da cidade (São Francisco, São João, Vila Esperança, Jardim União, etc.).
     Foram muitas histórias, vasta experiência que, me propiciou um aprendizado muito grande. Entendo que, agora, conheço um pouquinho melhor o ser humano.
     Agora entendo melhor o conceito social de comunidade, compreendo melhor as influências do cotidiano. Estudar a teoria é uma situação, vivenciá-la é outra questão; bastante enriquecedora.

     Jovens são autênticos, verdadeiros, transparentes (em sua maioria absoluta); não se escondem. Escondem feridas, ocultam algumas mágoas, deixam transparecer outras, inventam (criam) situações desnecessárias, mas que para eles é "vital".
     A gente pensa que sabe, mas não sabe. Pensa que entende, sem entender. Só sei de uma coisa, essa temporada no Centro da Juventude, me fez sentir vontade de ser jovem de novo.

     Enfim, a experiência chegou ao fim. Na última sexta-feira (06/10). Vou-me em direção a outro desafio.

     Ao popular e querido "CeJu", não digo adeus, deixo um "até mais"! Pois, se precisarem de mim, estarei à disposição para dar uma ou outra contribuição. Afinal, estou saindo de cena com um misto de emoções. Saio com a sensação do "dever cumprido", ao mesmo tempo que tenho a impressão que poderia ter feito "algo mais".

     Um abraço a todos da "família CeJu". E, aos "filhos da mesma" eu digo: __Por vocês galerinha, VALEU A PENA!