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sábado, 9 de abril de 2022

Meu caso de COVID-19 (2022)

        Depois de ter passado por isolamento social vivido entre os dias 04 a 18 de dezembro de 2020, resultante de caso de COVID-19 na família, devido a pandemia do mesmo. Momento em que fiquei isolado e cuidando de minha esposa e filhas que estavam comprovadamente contaminados. Como postei em:

Soneto do isolamento (2020)



        Também cuidei de minha mãe em agosto de 2021, enquanto minha irmã cuidou de pai internado por causa desse bendito vírus. Foram uns dias isolados com a veinha na casa da mesma, juntamente com meu sobrinho e filho (que já estavam na casa em contato com ela), e assim, ficaram submetidos a quarentena também. Isso ocorreu em Tibagi (PR), onde meus pais moram. E não pude trocar a companhia com a minha irmã (para ela descansar do hospital um pouco), porque isso não fora permitido. Meu pai ficou cerca de 15 dias internado - mais ou menos que me lembro.
          Mas, o tratamento dos dois até que se livrassem dos sintomas, contando o enterramento de meu pai durou de 02 de agosto a 23 de setembro de 2021.
        Mas, contudo, sobrevivemos todos.

        Então, achei que já tinha superado qualquer risco de contaminação por esse "bendito" vírus. Na verdade, pensava mesmo que fosse assintomático, pois devido a tanto contato, cria que já estivesse sido contagiado - e assim, estivesse imunologicamente imunizado/livre desse mal.
        Tipo a (mal)dita imunidade de rebanho - ainda que eu não faça parte do rebanho droGado (hehehe)!


        Então, na data de 23 de janeiro do neste momento corrente (2022), senti um mal ainda pela manhã, com dores de cabeça a tarde e febre à noite. Assim, logo pela manhã da segunda -feira (24) fui ao postinho de local de atendimento do meu bairro. Onde após o procedimento de triagem, passei pelo médico que atendia naquela data, e pelo mesmo, fui encaminhado para o local de testes para COVID-19 da minha city, UPA (Unidade de Pronto Atendimento). Onde chegamos eu e minha esposa (que me acompanhava) por volta de 9 e meia da manhã.
        Havia MUITA gente (naquele momento) para realizar exames no local!
        Tanto que só fui fazer a triagem (novamente, agora a do local), depois das 11h da manhã, conseguindo passar por um dos médicos que atendia na data (aliás, uma médica), depois das 13h. Quando fui encaminhado (FINALMENTE) para o ambulatório de testes de COVID. Onde fiz o exame próximo das 15h da tarde, e (como positivara), refizeram o teste (para confirmação), e, só fui avisado e encaminhado para isolamento social em casa após as 15h30min.
        Foi praticamente o dia inteiro sem comer absolutamente nada, sem tomar sequer um cafezinho, e só tomando alguns goles de água morna - pois o bebedouro do local não dava conta de gelar água para tanta gente.

        Entre os dias convivendo com o vírus tive:
  • No domingo (23), primeiro dia de sintomas - Inicialmente mal estar (fadiga), em seguida dor de cabeça, a impressão de um pouco de febre, e à noite dores por todo o corpo e aí assim dá pra se afirmar a febre, pois suava frio durante a noite;
  • Na segunda (24), segundo dia de sintomas - Fadiga geral, dores por praticamente todo o corpo, dores de cabeça, e a tarde durante consulta, tontura, febre e ânsia;
  • Na terça (25), terceiro dia de sintomas - Fadiga geral, dores por praticamente todo o corpo, forte dor de cabeça, falta de apetite, perca do paladar, do olfato, tontura, febre e ânsia (mesmo já medicado e tomando a medicação recomendada);
  • Na quarta (26), quarto dia de sintomas - Leve fadiga, dores por várias partes do corpo, dor de cabeça moderada, falta de apetite, perca do paladar, do olfato, tontura, febre e ânsia (e seguindo com a medicação recomendada);
  • Na quinta (27), quinto dia de sintomas - Pouca fadiga, algumas dores pelo corpo, dor de cabeça leve, voltando o apetite, melhorando o paladar (que nunca fora meu forte - hehehe), melhora do olfato, sem tontura, sem febre e sem ânsia (seguindo a medicação recomendada);
  • Na sexta (28), sexto dia de sintomas - Já quase sem fadiga, poucas dores pelo corpo, sem dor de cabeça, apetite restabelecido, paladar (voltando ao "normal" - hehehe), olfato normal, sem tontura, sem febre e sem ânsia (seguindo a medicação);
  • No sábado (29/01), sétimo dia de convívio com o vírus - Já praticamente sem sintomas;
  • No domingo (30/01), oitavo dia de convívio com o vírus - Já sem perceber sintomas;
  • Na segunda (31/01), nono dia de convívio com o vírus - Podendo afirmar que sem sintomas;
  • Na terça (01/02), décimo e último dia de isolamento (agora são dez e não mais quatorze como anteriormente) - Sem sintomas, só cumprindo o restinho de isolamento.
        Na quarta (02/02 estávamos prontos para voltarmos as atividades normais do dia a dia.

        Por fim posso dizer, ou repetir aqui o que dissera a amigos (as):
        _A mãe Natureza foi gentil comigo, em relação ao quesito saúde, do que tenho lembrança nunca fiquei internado por qualquer mal estar. Mas, este momento de convívio com meu particular caso foi, sem sombra de dúvida, o pior problema de saúde que tenho lembrança ao longo dos meus 47 anos de vida até aqui.

        Conquanto, sobrevivi, e sigamos em frente...
        Desejando Paz e saúde a todos (as)!


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