Woodstock ’99
Infelizmente, o W'99 se perdeu ' e não conseguiu transmitir a “paz e harmonia” prometida '.' Entregou apenas caos, violência e drogas. A Netflix, através do documentário “Fiasco Total: Woodstock ’99” (2022), mostra ' a receita para o desastre do evento ... Um dos principais pontos explorados é como um evento que deveria celebrar a música e a comunhão se transformou em um caldeirão de violência. A começar pela visão comercial.
Enquanto ' 69 tinha sido realizado em uma fazenda, em contato com a natureza, tendo acesso fácil à comida e água compartilhada, ' 99 era realizada em uma antiga base militar sem ' infraestrutura, onde os preços de alimentação e bebidas eram exorbitantes...
Outros problemas foram as performances, ' o objetivo maior de lucrar, ' infraestrutura ' precária, ' atrações com uma pegada diferente do que o Woodstock propunha ... Músicas pesadas e performances enérgicas, palavrões e linguagem agressiva ... tumultos e vandalismo, ' rodas de choque, ' e outros comportamentos agressivos, incitados por artistas ... O abuso de drogas e álcool ' nenhum tipo de fiscalização ... Atividades sexuais explícitas ' mulheres praticando nudismo tinham seus seios tocados por estranhos ' sexo coletivo, estupros e lascividade ' sensação de desordem e falta de controle...
O saldo ' foi de 44 pessoas ' presas, a maioria por posse de drogas, além de relatos de vandalismo, estupros e uma morte decorrente de hipertermia e insalubridade (desidratação'). Mais de mil pessoas precisaram de atendimento médico devido às condições precárias e ao comportamento violento...
O Woodstock ’99 se tornou um símbolo dos excessos e ganância. A busca ilimitada por dinheiro, vendas e prazer, sem pensar nas consequências. 'Se distanciando do propósito do Woodstock original, ainda que este também tivesse tido problemas - como a venda ilegal de drogas'. Mas a diferença sempre esteve no objetivo por trás de cada um. Um era sobre uma geração cansada de guerra e buscando paz. O outro era uma geração cheia de tudo e buscando mais. No fim, sabemos qual contribuiu mais para a arte e música mundial.
Maria Fernanda é jornalista formada pela UEPG e atua há três anos como Copywriter, ' tendo passado por diversos segmentos do marketing. Cursando Licenciatura em Letras, ' é ' voluntária em ocupações catequéticas ' para perpetuar valores de ética, filosofia e moral. Para promoção de conhecimento, entreterimento e desenvolvimento pessoal, investe na escrita independente de reportagens e romances.
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