Nos últimos dias vi várias manifestações sobre
O DIA DA CONSCIÊNCIA NEGRA
resolvi sintetizá-las
como segue:
Terça passada (18/11), um professor de determinado curso o
qual estou fazendo, já que era praticamente véspera do dia da consciência negra
fez (“mais ou menos”) o seguinte comentário em sala de aula:
Eu, que
sou de pele e olhos claros, recentemente fiz uma pesquisa sobre minha árvore genealógica.
Busquei por tentar localizar meus antepassados. E consegui localizar parte
deles, junto ao norte da Itália. Agora, vá um “negro”, um afrodescendente, que
teve seus antepassados trazidos para o Brasil para serem escravizados, tentar
fazer isso. (?)
_Só pra se ter uma ideia da tragédia
provocada pela raça branca contra a raça negra; e do tamanho da dívida que se
tem com a mesma – em termos de Brasil.
Vamos falar de futebol, na Europa
(predominantemente branca, na parte Ocidental), é bastante comum o noticiário
esportivo apresentar atos preconceituosos cometidos pelas torcidas. Todos os
anos ocorrem manifestações racistas durante os campeonatos europeus.
No Brasil a coisa não é muito diferente,
vimos recentemente o caso do goleiro Aranha – do Santos Futebol Clube – ocorrido
em Porto Alegre/RS. Mais informações: http://globoesporte.globo.com/futebol/times/santos/noticia/2014/11/alfabetizado-pelo-rap-calejado-pela-vida-como-aranha-reagiu-ao-racismo.html
_Se olhar os comentários na postagem
acima linkada, é impressionante como as pessoas não se importam em tecer
críticas ao goleiro ao invés do tipo de comportamento da torcida. E vamos esquecer
a “pobre torcedora”, que foi pega como bode expiatório na história (não estou
dizendo que a mesma seja inocente).
Um tema bastante atual é a liberação ou não da
maconha... E o que isso tem haver com a “consciência negra”? Bem, alguns
detalhes... E recomendo a seguinte leitura: http://culturaverde.org/2014/11/20/dia-da-consciencia-negra-entenda-o-historico-racista-na-proibicao-da-maconha-no-brasil/
Quanto à violência, as cadeias
públicas brasileiras estão lotadas de pessoas, na sua grande maioria de pele
escura, e na minha pequena cidade do interior do Paraná, não é muito diferente;
senão vejamos: http://amartb.blogspot.com.br/2014/03/texas-borba-faroeste-dos-campos-gerais.html
Em suma, precisamos todos (enquanto sociedade) tomar consciência, a sã consciência.
Por hora, assistamos abaixo “Uma aula de inclusão racial com um
menino de 10 anos”:
Fonte: www.pragmatismopolitico.com.br
(acessado em 19/11/2014)
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Agradeço as eventuais colaborações!