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domingo, 1 de maio de 2016

Trabalhador Montealegrense - O homem papel: revisão de literatura...

     No dia 15 de março deste ano (2016), junto à minha coluna no site "VoDeBonde" da minha querida terra natal (Capital do Papel), fiz a seguinte postagem:

Mão de obra da fábrica de Monte Alegre: o início!
          O contingente de trabalhadores da fábrica da Klabin em Monte Alegre desde o início de seu funcionamento formou linha ascendente. O padre da Paróquia de Tibagi informou ao Bispo da região a existência de 8.000 trabalhadores na mesma (isso em 1944).
          Depois do grande número de admissões nos primeiros anos de funcionamento da fábrica, entre 1941 e 1945; justificada pela sua construção e ampliação. Em 1946, as linhas praticamente se igualam. E de 1947 a 1950 o número de demissões ultrapassa o número de novos contratados. O ano de 1950 registrou o menor número de admissões para toda aquela fase, devido ao encerramento da fase de construções, e, em 1947 ocorre o maior número de demissões de toda sua fase inicial.
          Além disso, ocorrera a partir de 1947, o processo de fabricação de papel em grande escala promovendo certo remanejamento de pessoal. De 1951 a 1954 o número de admissões volta a superar o de demissões (...) Mas, em 1955 e 1956, novamente a linha de demissões supera a de admissões (...) As posições se invertem a partir de 1957 quando o número de admissões volta a ultrapassar o de demissões, e segue essa tônica até 1965, quando a conjuntura política brasileira sofre profundas transformações, com mutações na legislação trabalhista. Fonte: Tese de Cunha (1982; p. 82 – 93).
          A história da grande fábrica de papel na Fazenda Monte Alegre representa concomitantemente a história do grande êxodo rural havido na região naquela época.


See more at: http://vodebonde.com.br/colunas/mao-de-obra-da-fabrica-de-monte-alegre-o-inicio-#sthash.h4TyqZQk.dpuf

     No dia 17 de abril (mesmo ano), a sequência da trilogia trazia a seguinte postagem:

Mão de obra de Monte Alegre: o "meio"!
... continuação da coluna passada
          Os anos de 1966 e 1967 sofreram os efeitos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) em Monte Alegre, aumentando as demissões (principalmente em 1967).
          1968 se colocou como uma exceção na predominância das demissões sobre as admissões. Esse predomínio das demissões só foi ser quebrado em 1973, quando volta a permanecer em baixa até o final de 1978. A rotatividade da mão-de-obra atingiu principalmente a não especializada [...]
          A implantação do Projeto IV (concluído em 1979) provocou a predominância do número de admissões de pessoal nesse período, com a expansão de setores básicos da produção das então Indústrias “Klabin do Paraná” – termo que hoje em dia não se aplica mais.
          Na década de 1960 houve o maior índice de demissão dessa fase da fábrica (atingindo cerca de 37%). Superando a década de 1940, com toda sua adaptação da mão de-obra regional ao trabalho industrial (à época do grande êxodo rural). O FGTS e a conjuntura interna agravou o quadro de instabilidade dos trabalhadores da fábrica das Indústrias Klabin em Monte Alegre nessa época. Uma justificativa forte para essa causa pode ser levada em consideração: O grande incêndio ocorrido em 1963!
          Sobre o qual se pretende abordar em postagem específica. Mas é fato que o mesmo acarretou grandes prejuízos à empresa.


Fonte: CUNHA (1982; p. 83 – 93)


           _A palavra sublinhada “meio” junto ao título desta postagem se deve ao fato de que, entre admissões e demissões, nessa época, ter havido de certa forma um relativo equilíbrio; ficando mais ou menos “meio a meio” a curva entre contratações e dispensas.



...continua na próxima coluna...



     _O terceiro post da trilogia do trabalhador de Monte Alegre no site "VDB", bem, esse, quem quiser ver terá que acessar o site...

Segue o link: http://vodebonde.com.br/colunas/mao-de-obra-da-fabrica-de-monte-alegre-o-34-fim-34-

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