O Jornal Folha da Cidade de Telêmaco Borba (PR), edição n. 1278 datado de 11 de dezembro de 2015, traz em sua reportagem de capa a seguinte manchete:
ALEP deverá votar criação
do Batalhão da Polícia Militar
E segundo o mesmo jornal: "Telêmaco Borba está a cada dia mais perto de receber um reforço no efetivo policial, com a elevação da 3a
Companhia da Polícia Militar em Telêmaco Borba, para 26o Batalhã da PM. (idem, p. 03)
Um velho anseio da comunidade local e exaustivamente prometida por todos os grupos políticos do Estado com atuação na cidade. Uma velha esperança dos munícipes, de que a implantação do Batalhão possa combater a criminalidade e reduzir o alarmante número de homicídios nesta localidade.
O mesmo jornal ainda faz referência à implantação de câmeras de vigilância que estão sendo implantadas por vários pontos da cidade.
Eu, cá com meus botões, ainda fiquei lembrando do projeto da Guarda Municipal, prometida para a municipalidade pela gestão atual do Município.
Fonte da imagem: omundonews |
Como se percebe, são estratégias de combate à criminalidade local, com vistas a melhorar o quesito segurança pública, visando proporcionar maior sensação de segurança à população. Contudo, percebe-se também que são ações fundamentadas na repressão. E esta, ao que me parece, não reabilita. Ademais, entendo que, a repressão faz com que o foco da criminalidade apenas mude de endereço. Uma onda de violência central, repreendida, muda-se para a periferia, e se, repreendida nesta, volta para regiões centrais da cidade.
Pensando assim, passou-me pela cabeça a seguinte e utópica ideia:
Em relação à Guarda Municipal, quem sabe um dia possamos usá-la como meio de tratamento apaziguador junto à criminalidade. Poderíamos montar uma guarda municipal que, além de cuidar do patrimônio público, pudesse abordar cidadãos com comportamentos considerados inadequados, impondo-lhes alguma reflexão, dispensando um tratamento cordial, na base do diálogo; com intuito de provocar-lhes conscientização. O ideal seria que, uma guarda municipal com esse perfil, fosse composta por psicólogos, pedagogos e assistentes sociais, com perfil para tal, e, dispostos a fazer um trabalho sério. Amostrando a moradores de rua, profissionais do sexo, menores abandonados, usuários de drogas (ilícitas), entre outros, que se pode levar uma vida (digamos) mais saudável. Que é possível buscarmos a paz e o melhor convívio social entre as mais diversas tribos sociais. Lutando contra o preconceito e a discriminação.
Sei que parece bastante utópico, mas, acredito piamente que se trata de uma ótima ideia.
ass:
Antonio Marques para o blog amartb.
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