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terça-feira, 1 de outubro de 2013

Considerações Finais (ao PUMA)...

Depois de muitos dias, voltamos a postar algo aqui no blog, apresentando algumas
das considerações, às quais realizamos junto ao trabalho de conclusão de curso
(TCC), para a Faculdade de Telêmaco Borba para a graduação em
Administração de Empresas (como visto em agosto passado).
Então, basicamente ficou como se segue abaixo:

CONSIDERAÇÕES FINAIS 
Perante as pesquisas realizadas, percebe-se claramente um grande poder de desenvolvimento, correlacionado com a implantação de infraestrutura para transportes. Afinal, sem a possibilidade de expedir seus produtos, qualquer unidade fabril perderia seu senso de existência.
Também, deduz-se que: “Combinar os modais ferroviário e rodoviário parece uma solução muito interessante do ponto de vista logístico”. (KUMMER, et. al. Apostila IFPR/2010; p. 214). A frase acima fica subentendida, como se estivesse “em referência” à matriz brasileira para transportes. Coincidentemente, a região estudada não foge à regra! Em suma, seria facilitada uma possibilidade de eventual expansão desses ramais, do que implantar ramais novos e diferentes destes. O que necessitaria de investimentos relativamente bastantes maiores para o setor de transportes.
Assim, pode-se compreender certas abordagens consideradas no EIA do projeto (PUMA), em relação aos investimentos previstos, com intuito de se promover, da melhor forma possível, a expedição dos produtos da nova fábrica!
Ademais, devido ao montante de recursos, que ser-lhe-ão viabilizados, em prol da nova fábrica, e os proporcionais investimentos direcionados à infraestrutura necessária, provocar-se-á, relativa aglomeração de pessoas em seu entorno. E consequentemente, haverá um fomento no comércio da região! Originando fontes de receitas, para os comerciantes e prestadores de serviços, em geral, conforme suas atividades, e através de impostos, para os cofres públicos. Esperando-se, que dessa forma, se possa otimizar o desenvolvimento na circunvizinhança. Além do qual, presume-se, será proporcionado diretamente pela nova atividade industrial. Cabendo junto a este último item, um parágrafo à parte.
A partilha do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), entre os municípios que compõe a denominada cadeia de abastecimento, se apresenta como combatente ao fenômeno em que se propicia a formação da chamada “ilha fiscal” – que na literatura é colocada como decorrente da origem de uma grande tributação, quando esta permanece sob o poder de um único Município (ou mesmo Estado).
A nova proposta, inédita no Estado do Paraná, “propõe" uma comunidade, pressupostamente, mais justa, e ainda que de certa forma utópica, mais igualitária. Cabendo à iniciativa privada, e também ao Poder Público, o desenvolvimento de políticas e ações, de forma a promover esse tão esperado desenvolvimento socio-econômico (regionalizado).
Em suma, com a implantação do projeto, espera-se melhorias junto aos ramais de transporte. Pois, de fato, uma nova unidade fabril, com essa grandiosidade “prometida”, impactará negativamente, as já um tanto quanto problemáticas rodovias da região. Justificando perfeitamente a necessidade de expandi-los e/ou aperfeiçoá-los! De forma a facilitar a prestação de serviços e a circulação de mercadorias.
E isso (intrinsicamente), é o que ansiosamente espera, toda a comunidade dessa região, principalmente com relação à geração de emprego!
A implantação do empreendimento está planejada para ser concluída no 2º semestre de 2014, conforme o próprio projeto.

Posteriormente, novas pesquisas envolvendo as questões logísticas da região, se farão necessárias. No sentido de promover estudos que busquem compreender os impactos positivos (e mesmo os negativos), oriundos dessas eventuais transformações pelas quais essa região, possivelmente virá passar.


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