Kielse afirma que existe “Máfia do Pedágio” na Alep e
deputados se revoltam
Luiz
Henrique de Oliveira
Publicado em:
15/10/2012 - 15:36 | Atualizado em: 18/10/2012 - 13:07
Em
discurso inflamado na sessão da Assembléia Legislativa do Paraná (Alep), desta
segunda-feira (15), o deputado estadual Cleiton Kielse, do PEN (Partido
Ecológico Nacional), realizou várias denúncias contra parlamentares que
estariam envolvidos em uma suposta máfia a favor das concessionárias que
administram os pedágios nas estradas do Paraná. Ele afirmou que existe
conivência por parte da mesa executiva da casa com as empresas e diz ter
denúncias documentadas que vão desde lavagem de dinheiro até superfaturamento em 95% das obras - o deputado Valdir
Rossoni (PSDB), presidente da Alep, negou as acusações ...
No início do discurso, Kielse colocou seu cargo
parlamentar à disposição e contou que esteve na Polícia Federal (PF) durante a
manhã, na qual formalizou denúncias contra parlamentares que estariam
envolvidos na suposta ‘Máfia do Pedágio’. “Venho sendo ameaçado e estou com
todas as provas aqui. Existe a conivência da mesa executiva da Assembléia
Legislativa”, iniciou o deputado.
Uma
das denúncias foi com relação à Maria Luiza Caldas que, segundo Kielse, é
diretora executiva de duas empresas que administram pedágios e ao mesmo tempo funcionária da Alep. “Além disso, ela é irmã do procurador geral
desta casa, o doutor Luiz Carlos Caldas. Isso gera um conflito de interesse e o
nosso presidente (Valdir Rossoni ) nada fez, simplesmente liberou. Talvez por
este motivo a CPI do pedágio se tornou uma verdadeira chacota aqui nesta casa”,
disse.
Para finalizar, o deputado descreveu que pediu a liberação do porte
de arma a PF, por medo de retaliações. “Não sei o que pode acontecer comigo
depois de denunciar este esquema de lavagem de dinheiro, superfaturamento em
95% das obras, saída de recursos para outros países e agora com um novo aumento
programado para dezembro. Esta casa está sendo usada pelas empresas de pedágio”.
_O
que cabe a nós, humildes e mortais eleitores, seria preservar na lembrança o
nome de políticos envolvidos em escândalos (logicamente os devidamente
comprovados, para que se evitem especulações), para que não permitamos que
jamais voltem ao Poder. A Lei da Ficha Limpa para cargos comissionados e para
agentes políticos pode bem contribuir nesse sentido.
_Pois
faz-se necessário, separar o joio do trigo, nem que para isso sobre bem pouco
trigo, afinal de contas “nem só de pão
viverá o homem” (...)
Moral
da História: “Em
tempos de mensalão, a Máfia do Pedágio, é um escândalo do anão; ahnão güento
mais isso”.!
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