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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

MáFia Do PeDáGio



Kielse afirma que existe “Máfia do Pedágio” na Alep e deputados se revoltam
Luiz Henrique de Oliveira
Publicado em: 15/10/2012 - 15:36 | Atualizado em: 18/10/2012 - 13:07
Em discurso inflamado na sessão da Assembléia Legislativa do Paraná (Alep), desta segunda-feira (15), o deputado estadual Cleiton Kielse, do PEN (Partido Ecológico Nacional), realizou várias denúncias contra parlamentares que estariam envolvidos em uma suposta máfia a favor das concessionárias que administram os pedágios nas estradas do Paraná. Ele afirmou que existe conivência por parte da mesa executiva da casa com as empresas e diz ter denúncias documentadas que vão desde lavagem de dinheiro até superfaturamento em 95% das obras - o deputado Valdir Rossoni (PSDB), presidente da Alep, negou as acusações ...
No início do discurso, Kielse colocou seu cargo parlamentar à disposição e contou que esteve na Polícia Federal (PF) durante a manhã, na qual formalizou denúncias contra parlamentares que estariam envolvidos na suposta ‘Máfia do Pedágio’. “Venho sendo ameaçado e estou com todas as provas aqui. Existe a conivência da mesa executiva da Assembléia Legislativa”, iniciou o deputado.
Uma das denúncias foi com relação à Maria Luiza Caldas que, segundo Kielse, é diretora executiva de duas empresas que administram pedágios e ao mesmo tempo funcionária da Alep. “Além disso, ela é irmã do procurador geral desta casa, o doutor Luiz Carlos Caldas. Isso gera um conflito de interesse e o nosso presidente (Valdir Rossoni ) nada fez, simplesmente liberou. Talvez por este motivo a CPI do pedágio se tornou uma verdadeira chacota aqui nesta casa”, disse.
Para finalizar, o deputado descreveu que pediu a liberação do porte de arma a PF, por medo de retaliações. “Não sei o que pode acontecer comigo depois de denunciar este esquema de lavagem de dinheiro, superfaturamento em 95% das obras, saída de recursos para outros países e agora com um novo aumento programado para dezembro. Esta casa está sendo usada pelas empresas de pedágio”.

_O que cabe a nós, humildes e mortais eleitores, seria preservar na lembrança o nome de políticos envolvidos em escândalos (logicamente os devidamente comprovados, para que se evitem especulações), para que não permitamos que jamais voltem ao Poder. A Lei da Ficha Limpa para cargos comissionados e para agentes políticos pode bem contribuir nesse sentido.
_Pois faz-se necessário, separar o joio do trigo, nem que para isso sobre bem pouco trigo, afinal de contas “nem só de pão viverá o homem” (...)

Moral da História: “Em tempos de mensalão, a Máfia do Pedágio, é um escândalo do anão; ahnão güento mais isso.!




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