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sexta-feira, 31 de julho de 2020

Conhecendo melhor a origem da milícia

Fonte: Montagem Bol
Por Pedro Fonseca
do BOL, em São Paulo
22/02/2019 13h27


De onde vem o termo milícia?

"Impressiona, no estudo do uso do termo milícia ao longo da história mundial, seu uso equivocado recentemente. A palavra 'militia' tem raízes latinas que significam 'soldado' (miles) e 'estado, condição ou atividade' (itia) e que, juntas, sugerem o serviço militar. Mas milícia é comumente usada para designar uma força militar composta de cidadãos ou civis que pegam em armas para garantir sua defesa, o cumprimento da lei e o serviço paramilitar em situações de emergência, sem que os integrantes recebam salário ou cumpram função especificada em normas institucionais", explica a antropóloga Alba Maria Zaluar.

 

Como surgiram as milícias?

O antropólogo Paulo Storani divide o surgimento das milícias em três etapas, sendo a primeira referência, em meados da década de 1980, como uma organização comunitária para autoproteção, exercida pelos próprios moradores de comunidades constituídas de operários nordestinos que trabalhavam nas obras da explosão imobiliária da Barra da Tijuca, no Rio de Janeiro, para evitar a instalação do tráfico de drogas. A segunda etapa foi formada por agentes públicos que receberam casas em conjuntos habitacionais construídas pelo governo, na zona oeste da cidade do Rio de Janeiro. Eles se organizaram em grupos na tentativa de impedir a instalação de traficantes e repreender delitos. A terceira etapa se deu pela oportunidade que policiais encontraram de explorar atividades econômicas nas comunidades, após expulsarem os traficantes de drogas e outros criminosos, quando não os empregavam. As três etapas fizeram surgir um modelo específico de atividade criminosa que passou a se designar como milícia.
O sociólogo José Cláudio Souza Alves enxerga o surgimento em outra perspectiva: "A gestação das milícias aconteceu entre 1995 e 2000, quando aumentam as ocupações de terra na zona oeste do Rio. Nessas ocupações começam a surgir lideranças, muitas delas autoritárias. Esses líderes perambulavam em todos os setores das comunidades, até que, em 2000, entram na política", explica. "As milícias são sustentadas por dois braços: o econômico e o político. No início dos anos 2000, quando realmente entram na política, as milícias se tornam mais poderosas e começam a atuar em diferentes frentes, diversificando e fortalecendo o braço econômico. A junção de grupos de extermínio dos anos 70 e seu envolvimento no tráfico de drogas na década de 90 dão origem às milícias", completa. 

O que são milícias?

"Milícias são grupos criminosos formados a partir de agentes de segurança pública", explica José Cláudio Souza Alves, doutor em sociologia com ênfase em violência urbana pela Universidade de São Paulo e professor titular da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro. "São grupos paramilitares compostos por agentes públicos de segurança ou civis, que se organizam para exercer funções típicas de Estado, como segurança pública", complementa o antropólogo Paulo Storani, ex-capitão do Bope.
Para Storani, o termo milícia passou a ser usado para designar grupos compostos por policiais, bombeiros, agentes penitenciários e civis que exercem o controle de comunidades: "Cobram por segurança ou exploram atividades econômicas, exercendo seu poder por meio de armas de fogo e intimidação das pessoas pela violência física ou psicológica".

Qual o propósito das milícias?

"A função das milícias é ter ganhos políticos, econômicos, sociais e culturais. São esses ganhos que distinguem a milícia de grupos de extermínio. Podemos dizer que as milícias são a restruturação desses grupos de extermínio", explica o sociólogo José Cláudio Souza Alves. O pesquisador acredita que as milícias só existem por haver uma intenção do Estado de manter esses grupos. "Muitos falam em poder paralelo, mas isso é uma grande farsa, o próprio Estado é o poder. As ilicitudes são organizações 'permitidas' pelo Estado para manter as classes dominantes. O Estado estar ausente é uma mentira; na verdade, ele opta por estar por fora, sendo conivente com o que se passa", completa Alves.
Alba Maria Zaluar, doutora em antropologia pela USP, explica de forma prática a relação entre milicianos e cidadãos para compreender seu propósito: "Há uma diversidade de situações na relação entre milicianos e moradores das comunidades, sendo que as mais desenvolvidas no processo de vender segurança são as de milicianos que, além de imporem o seu serviço aos moradores amedrontados, acrescentam outras exigências, tais como a compra de mercadorias mais caras, a compra de sinal ilegal de TV a cabo, o pagamento de taxas por cooperativas de transporte alternativo que circulam em seu território, o pagamento de altos percentuais para a compra, venda e aluguel de imóveis".

Como as milícias atuam?

Segundo o antropólogo Paulo Storani, as milícias atuam em comunidades carentes de atenção, com ações permanentes da polícia e desconsideradas pela mídia. "São mais organizadas que os traficantes, por serem compostas por agentes ou ex-agentes públicos, que buscam se infiltrar na política, como forma de aumento de seu poder e influência", explica.
O poder das milícias está justamente em se estruturar em diferentes frentes, conforme esclarece o professor José Cláudio Souza Alves: "No início, os grupos de extermínio viviam à base de taxas para a segurança nas comunidades e execuções sumárias; a milícia veio para transformar esse jogo. Hoje, milicianos cobram moradores por segurança nas comunidades, vendem água, gás, cigarro, estão inseridos na política e até traficam drogas". E o pesquisador completa: "A milícia é a face mais sombria e violenta do Brasil atual, principalmente no Rio de Janeiro" (grifo nosso).
Para Alba Maria Zaluar, doutora em antropologia, as formas de atuação das milícias podem ser muito diversas: "O trabalho de campo etnográfico nas áreas dominadas por milícias no Rio de Janeiro revelou que, apesar das semelhanças na sua composição e na forma de extrair lucros do território dominado, havia muitas diferenças na maneira de atuação desses grupos. Algumas milícias não aceitam bailes funk, enquanto outras os estimulam. Umas fazem a ronda sem ostentar armas, em outras seus membros portam-nas e usam até toucas de ninja na comunidade, embora sempre detenham o monopólio do uso de armas. Algumas apresentam atitudes e comportamentos mais previsíveis, sendo possível orientar-se pelo que se espera dos seus membros, enquanto outras são o reino do arbítrio".

Como a milícia se enquadra na lei?

Daniel Raizman, professor de direito penal e criminologia na Universidade Federal Fluminense, explica que o Código Penal foi atualizado em 2012 para enquadrar a milícia como um tipo de crime específico, pois antes era julgada como quadrilha ou bando. "Era difícil tipificar milícia como quadrilha, ela tem suas especificidades. Porém a legislação entendeu que o Estado devia ser claro que milícia é crime", explica Raizman.
O artigo 288-A do Código Penal diz que é crime constituir, organizar, integrar, manter ou custear organização paramilitar, milícia particular, grupo ou esquadrão com a finalidade de praticar qualquer dos crimes previstos no Código.
Raizman esclarece que, na legislação criminal, a milícia não está explicitamente mencionada, mas pode se enquadrar na Lei 12.850 como organização criminosa.
Para o professor, organizações criminosas existem no mundo todo, mas cada país tem suas individualidades, como no caso da milícia: "A importância de especificar milícias no Código Penal está em tratá-la de forma específica como o fenômeno que é", explica.

Existe solução para as milícias?

Para encarar uma questão enraizada na sociedade carioca, é preciso encarar a realidade: não existe solução fácil. O antropólogo Paulo Storani tem uma visão pessimista sobre o futuro: "Da mesma forma que o tráfico de drogas, não tem solução para as milícias. Pela falta de uma estrutura eficiente de fiscalização e investigação, morosidade processual penal por parte do Estado, falta de penas duras e de um regime de execução penal que realmente mantenha os criminosos presos, qualquer perspectiva positiva se transforma em utopia", explica. "Anos de condescendência por parte dos poderes constituídos permitiram a construção desse cenário atual, portanto, urge a necessidade de um grave esforço político para desenvolvimento de políticas públicas que permitam uma inflexão desse cenário", completa.
José Cláudio Souza Alves discorda do ex-comandante do Bope: "O tráfico não é o problema. Para começar, precisamos mudar nossas políticas de drogas. Outro ponto, a polícia não pode ser homicida e suicida, precisamos repensar a Polícia Militar. Precisamos criar políticas sociais para jovens envolvidos com o tráfico, como incentivo à educação, cultura, mobilidade e esporte. Esses jovens também precisam de acompanhamento psicológico e um emprego digno. Agora, quando isso vai ser prioridade?", finaliza.

Fonte da imagem e das informações: https://www.bol.uol.com.br/listas/o-que-e-milicia.htm

domingo, 26 de julho de 2020

Pedagogia da Autonomia (PF) - análise...

"saberes necessários à prática educativa"

     Neste título, o professor Paulo Freire nos ensina a ensinar partindo do ser professor. Numa linguagem acessível e didaticamente clara, ele reflete sobre saberes necessários à prática educativa – crítica fundamentada numa ética pedagógica e numa visão de mundo alicerçada em rigorosidade, pesquisa, criticidade, ' humildade, bom senso, tolerância, alegria, curiosidade, esperança, competência, generosidade, disponibilidade '. Nesta obra encontra-se a necessária pedagogia da autonomia, ' que faz parte da própria natureza educativa (...) Ainda nas Primeiras Palavras, o autor explica que a questão da formação do professor ao lado da reflexão sobre a prática da educação progressiva em favor da liberdade do ser dos alunos é a temática central desta obra. Paulo Freire mostra também que este é um livro esperançoso, otimista, porém não é feito de ingenuidade ou de otimismo falso e de esperança vã.

Antes de continuarmos, assistamos ao vídeo abaixo:
Fonte: https://www.youtube.com/watch?v=Ul90heSRYfE&feature=youtu.be

Então continuemos...
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     Não há docência sem discência, “quem ensina aprende ao ensinar, e quem aprende ensina ao aprender, quem ensina, ensina alguma coisa a alguém” (p. 25). Quando Paulo Freire explana que “Ensinar exige rigorosidade metódica” (p. 28) nos mostra que “O educador democrático não pode negar-se o dever de, na sua prática docente, reforçar a capacidade crítica do educando, sua curiosidade, sua insubmissão” (p. 28), ... O autor nos mostra também que ensinar exige pesquisa, e completa explanando “não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino” (p. 32). O professor enquanto ensina tem que continuar buscando, re-procurando, o professor tem que indagar e se indagar. Pensar certo, do ponto de vista do professor, tanto implica o respeito ao senso comum no processo de sua necessária superação, quanto o respeito e o estimulo à capacidade criadora do educando. O educador quando atua tem que ter respeito ao saberes do aluno, respeito aos saberes socialmente consumidos na convivência social dos alunos. E a sociedade mudaria a partir da intervenção da escola na sociedade. “Por que não aproveitar a experiência que tem de viver em áreas da cidade descuidados pelo poder público para discutir, por exemplo, a poluição dos riachos e dos córregos e os baixos níveis de bem estar das populações, os lixões e os riscos que oferecem a saúde” (p. 33). Esta citação completa com clareza a opinião de aproveitar a convivência social dos seus alunos. Por isso mesmo pensar certo coloca ao professor e ainda mais amplamente a escola, o dever de não só respeitar os saberes com que os educandos chegam a ela, saberes socialmente construídos na prática comunitária...
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     Antes de ser professor, este tem que ser um educador e para isso tem que agir de forma digna dos seus conceitos e interesses, pois não pode esquecer que são formadores de opinião; o exemplo tem que partir deste. O educador não deve falar “de cima para baixo”, achar que é o dono da verdade. Um educador não deve falar para os educandos, e sim com os educandos, isso só é possível quando o educador sabe escutar. Porém, o escutar não deve ser passivamente ... “Ao produzir o conhecimento novo supera outro que antes foi novo e se fez velho e se dispõe a ser ultrapassado por outro amanhã”...
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     O professor não pode, nem deve, limitar a liberdade do aluno, não pode tirar o direito do aluno de ser curioso e inquieto e desta forma a ética aparece no contexto deste professor, ética esta que está em respeitar a autonomia e a dignidade de cada um. É essencial que o professor mantenha sua ética respeitando a individualidade de cada aluno. “o respeito a autonomia e a dignidade de cada um é imperativo ético e não um favor que podemos ou não conceder uns aos outros” (p. 66). O professor tem como necessidade respeitar a autonomia e a identidade de cada educando.
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     Ensinar é uma especificidade humana, o professor deve ser seguro de si, sendo esta a sua maior autoridade, sua segurança e firmeza nas ações e decisões e respeito nas discussões; esta segurança mostra sua autoridade, “creio que uma das qualidades essenciais que a autoridade docente democrática deve revelar em suas relações com as liberdades dos alunos é a segurança em si mesmo” (p. 102). Além da segurança, o professor precisa ser competente, esta competência torna-se necessária à autoridade docente. Esta competência esta ligada ao professor que estuda, que está atento ao que acontece dentro e fora da escola; portanto, a incompetência desqualifica a autonomia. O professor não deve ser autoritário, sempre humilde para assim respeitar os alunos. A arrogância é que faz com que o professor tenha que agir incondicionalmente com seus alunos; o clima de respeito é resultante das relações justas, sérias, humildes, generosas, autênticas. O caráter formador do espaço pedagógico, a autoridade, acaba por restringir a criatividade do educando. Entretanto, a autoridade coerente, democrática é posta na liberdade, pois com autonomia a liberdade ocupa espaço da dependência.

Antes de finalizarmos, assistamos ao vídeo abaixo:

Por fim, finalizemos...

     Paulo Freire é completamente contra a transgressão ética e crítica também o conformismo; cita ainda que o professor tem que ser coerente na tomada de decisões e é contra a neutralidade. Pedagogia da autonomia serve como fonte de conhecimentos para educadores em geral. Relacionando a obra com a teoria marxista, pode-se dizer que nesta ideia ao conceber a existência de contradições raciais que consistiam na existência e convivência de situações opostas, como a dicotomia dominante e dominado, patrão e empregado, progresso e atraso, riqueza e pobreza, Pedagogia da autonomia acaba por contribuir para a fundamentação de uma teoria social muito abrangente ao contemplar elementos dialéticos, elementos da prática política, como a educação. A constatação e a busca de uma educação que revela as estruturas políticas pode mostrar a alienação das massas.

Análise de FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 25 ed. São Paulo. Paz e Terra, 1996. p.166 (Coleção leitura)
Realizada por Marlon Messias Santana Cruz Professor da Rede Municipal de Ensino em Janaúba-MG. marlonmessias@hotmail.com
Disponível em cache aqui.

FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia - Portal de ...

portalseer.ufba.br › entreideias › article › download


Indicação de leitura - a própria obra de Paulo Freire "Pedagogia da Autonomia", acesse-a clicando aqui.


sábado, 18 de julho de 2020

Coletas resíduos em TB (2020)

Resíduos Orgânicos

De acordo com a empresa Ecovale Tratamento de Resíduos Urbanos, será feita coleta no Centro, no período noturno todos os dias da semana com exceção do domingo. Nos outros bairros as coletas serão feitas em três dias, durante o dia.
Nas segundas, quartas e sextas, as coletas serão feitas nos bairros: Área 03, Área 06, Área 07, Área 08, Área 10, BNH, Bona Vila, Cem Casas, Conjunto Tibagi (Até o Sesi), Jardim Bandeirantes I, Jardim Bandeirantes II (Mandaçaia), Jardim Europa (Caic), Jardim Brasília, Jardim Europa, Jardim Margarida, Jardim São Felix, Jardim Kroll, Jardim São Rafael, Jardim São Roque, Macopa, Praça Luba Klabin (Adjacências), São Francisco, São Jorge, São Luiz, São João, São Silvestre,  Vila Ana Mery, Vila Isabel, Vila Santa Rita e Vila São José.
Já nas terças, quintas e sábados as coletas serão feitas nos bairros: Alto das Oliveiras (Adjacências), Alto das Araucárias, Área 01, Área 02, Bela Vista, Bom Jesus, Casa Bela, Jardim Adriane, Jardim Alegre, Jardim Alvorada, Jardim Floresta, Jardim União, Monte Belo, Monte Carlo, Monte Sinai 1 e 2, Parque Industrial, Socomim, Triangulo, Vila Cristina, Vila Esperança, Vila Gomes, Vila Osório, Vila Rosa, Vila Rural, Vila São Vicente de Paula e Vila Siqueira.
Fonte: site PMTB


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A empresa ressalta que também está disponibilizando as opções de atendimento por e-mail (ouvidoria@ecovaleresiduos.com.br)...
Quem quiser conferir o cronograma de coleta de resíduos orgânicos no município basta acessar: https://ecovaleresiduos.com.br/itinerario e selecionar Telêmaco Borba no município de atendimento.


Resíduos Recicláveis

Fonte: site da PMTB


A empresa Sematrans Coleta Seletiva, responsável pela coleta de recicláveis em Telêmaco Borba, disponibilizou o cronograma para coleta dos recicláveis na cidade. As coletas acontecerão semanalmente de segunda a sexta-feira.
Nas segundas-feiras serão atendidos os seguintes bairros: Centro, Bela Vista, Bom Jesus, Jardim Monte Belo, Jardim Alegre e Área 02.
Nas terças-feiras serão atendidos os bairros:  BNH, Ana Meri, Vila Osório, Jardim Kroll, Jardim Bona Vila, São Francisco 1 e 2, Rio Alegre, Jardim Europa, Retiro Dos Padres, Jardim São Felix, Recanto Feliz.
Nas quartas-feiras os recicláveis serão coletados nos bairros: Área 04, Área 10, Jardim Monte Carlo, Parque Industrial, Triângulo, Vila Rural, São João, São Silvestre, Área 03, Área 06, Área 07, Jardim América e Vila Isabel.
Nas quintas-feiras os bairros atendidos serão: Macopa, Praça Dos Pinheiros, Conjunto Tibagi, Cem Casas, Marinha, Jardim Bandeirantes 1 e 2, Socomim, Alto Das Oliveiras, Vila Carrera, Santa Rita, São Luiz, São Jorge e Jardim União.
Nas sextas-feiras a coleta de recicláveis será nos bairros: Área 01, Vila Esperança, Jardim Alvorada, Jardim Itália, Vila Rosa, Jardim Adriane, Jardim São Roque, Monte Sinai 1 e 2, Casa Bela, Alto Das Araucárias, Vila Gomes e Vila São Geraldo.

Fonte das informações:

terça-feira, 7 de julho de 2020

TB convoca 17 aprovados em Concursos

Administração Municipal convoca 17 aprovados nos concursos públicos de 2016 e 2019


Fonte: http://amartb.blogspot.com/2014/01/portal-de-tb-sugestao.html
imagem meramente ilustrativa

A Administração Municipal de Telêmaco Borba publicou nesta segunda-feira (06) no Boletim Oficial edição 1562, uma listagem de convocação de 17 candidatos aprovados nos concursos públicos de 2016 e 2019.
Os relacionados deverão comparecer na Divisão de Recursos Humanos da Secretaria Municipal de Administração para assinatura do Termo de Comparecimento e retirada da relação de documentos necessários para investidura no cargo público, no período de 07 a 13 de julho de 2020.
Será igualmente considerado desistente o candidato que não comparecer no prazo determinado munido dos documentos necessários à sua nomeação, bem como, comparecendo, não apresentar todos os documentos necessários ou apresentá-los incompletos.
RELAÇÃO DOS CONVOCADOS PELO CONCURSO PÚBLICO DA PREFEITURA DE TELÊMACO BORBA:
Concurso
Cargo
Nome Candidato
01/2016
Agente Administrativo I
Henrique da Silva Koller
Agente Comunitário de Saúde
Magda Mara Mendes
Agente de Endemias
Maria Susamar Pereira
Agente de Endemias
Nilce Maria Chimithe
Agente de Endemias
Eloísa Ferreira Bueno



01/2019
Cozinheiro
Maristela de Fátima dos Santos
Cozinheiro
David Rwaian Moreira Machado
Educador Social
Marcio Jose Rosa
Educador Social
Eduardo Carmelo de Oliveira
Professor de Educação Infantil
Rosemary Simone dos Santos
Professor de Educação Infantil
Loren Darlene Valla
Professor de Educação Infantil
Jacqueline Bueno de Camargo
Professor de Educação Infantil
Juliana Rodrigues da Silva
Professor de Educação Infantil
Lohayne Sintra Ligoski Betim
Técnico de Enfermagem
Lidiane dos Santos Vieira
Serviço Social
Gardenia Alves Rocha
Psicologia
Sérgio Bezerra Pinto Júnior
Fonte das informações:

Dá-se às boas vindas ao novos servidores, deseja-se sabedoria, perspicácia e zelo no trato com a "coisa pública".


domingo, 5 de julho de 2020

Dia do servidor público de TB - Convite a um ensaio

Prefeitura de TB parabeniza os servidores públicos pelo seu dia:

Fonte da imagem: http://www.telemacoborba.pr.gov.br/imprensa/noticias/geral/9662-prefeitura-parabeniza-os-servidores-publicos-pelo-seu-dia.html


















A frase "A mais honrosa das ocupações é servir ao público e ser útil ao maior número de pessoas" de Michel de Montaigne, nos levou a pesquisar sobre o mesmo.

Michel de Montaigne (1533-1592) foi um escritor, jurista, político e filósofo francês, o inventor do gênero ensaio. Foi considerado um dos maiores humanistas franceses.
' Nasceu no castelo de Montaigne, Saint-Michel-de-Montaigne, na região de Bordeaux, França, no dia 13 de setembro de 1533. Filho de família rica e nobre foi criado pela ama de leite numa casa de camponeses e dois anos depois retornou para a família.
Estudou com um preceptor alemão que lhe deu aulas de latim ' ... Em 1549, foi para Toulouse onde estudou Direito.
(...)
Logo se iniciaram as violentas guerras civis que acompanharam sua vida, assim como os surtos de peste que varriam a Europa. Em um deles, testemunhou a morte de seu grande amigo o humanista e filósofo La Boétie, em 1563.
... Em 1568 morreu seu pai, tornando-se herdeiro de uma propriedade e do título de Senhor de Montaigne, que lhe garantiu uma sobrevivência tranquila.
Em 1570 vendeu seu cargo e em 1571 se retirou para sua propriedade para escrever suas reflexões num dos séculos mais conturbados da França... Seu retiro durou pouco, pois no ano seguinte, teve que assumir novos compromissos sociais e políticos em consequência das guerras de religião que assolava o país.
(...)
Foi eleito prefeito de Bordeaux. Em missão secreta a Paris, a favor da paz, acabou preso por um dia na Bastilha.

Ensaios

Em março de 1580, Michel de Montaigne publicou a primeira edição de “Ensaios”. Uma segunda edição foi publicada em 1582, e a terceira surgiu em 1588. No seu tempo, a obra foi um best-seller, seus textos eram absorvidos como espelhos edificantes da cultura clássica. Seu livro tornou-se uma das mais importantes e influentes obras do Renascimento.
A obra estabeleceu o ensaio como um novo gênero literário, onde o escritor faz reflexões pessoais e subjetivas sobre diversos temas, entre eles, a religião, a educação, amizade, amor, liberdade, guerra etc...
A proposta do escritor era mais questionadora e crítica do que estabelecer teses científicas... Os ensaios retratavam um momento histórico em que os deuses pagãos perdiam sua força na sofisticada cultura da civilização romana, e o cristianismo ainda não havia imposto ao mundo sua enorme influência...
Michel de Montaigne faleceu no Castelo de Montaigne, França, no dia 13 de setembro de 1592.
Fonte das informações: https://www.ebiografia.com/michel_de_montaigne/ Acessado em 05 de julho de 2020.

São tempos de reflexão. Faz-se necessário que servidores públicos reflexionem suas ações, suas funções, seus atos como servidores.
Certos Governos buscam desmoralizar, desvalorizar, desqualificar e desmantelar o quadro de servidores. Com objetivos de terceirizar os serviços, em alguns casos, terceirizar a seus próprios "patrocinadores".
Infelizmente, alguns servidores "colaboram" com esse "levante". Quando não realizam suas funções de forma satisfatória ao cliente - o público - seja ele qual for.

Àqueles que precisam, deixamos o "recado" para que possam realizar suas reflexões, um "ensaio" sobre seu perfil e comportamento.

Àqueles que cumprem satisfatoriamente com suas funções, sem declinar-se das mesmas, e com o devido profissionalismo, a estes sim, nosso PARABÉNS pelo seu dia realmente e de fato SERVIDOR.


sábado, 4 de julho de 2020

Independence day Brazilian? Vazou a jato!

Da Lava Jato à Vaza Jato

Agentes do FBI atuaram na Lava Jato


São de dois tipos os agentes do FBI que atuaram na Lava Jato em solo brasileiro. Alguns são figuras públicas, dão entrevistas e aparecem cada vez mais ' em eventos elogiando o trabalho da força-tarefa e dando conselhos a corporações sobre como seguir a lei americana.

Outros tiveram atuação temporária e são conhecidos por apelidos ou nomes tão comuns que é muito difícil encontrar algo sobre eles em fontes abertas na internet. Essa é uma prática comum ' do FBI no exterior, para evitar a exposição de agentes que realizam operações secretas ou controversas em território estrangeiro. Hoje, a agência mantém escritórios em embaixadas de 63 países e sub-escritórios em 27. Em 2011, o FBI empregava 289 agentes e pessoal de apoio nesses escritórios no exterior.

( . . . )

Com base em documentos da Vaza Jato entregues ao The Intercept Brasil e apuração em fontes abertas, a Agência Pública localizou 12 nomes de agentes do FBI que investigaram os casos da Lava Jato lado a lado com a PF e a Força-Tarefa, além da agente Leslie Backschies, que hoje comanda o esquadrão de corrupção internacional do FBI. E descobriu que essas investigações viraram símbolo de parceria bem sucedida e levaram à promoção diversos agentes americanos. Segundo um ex-promotor do Departamento de Justiça americano contou à Pública, a presença de agentes do FBI no Brasil foi fundamental para o governo americano concluir suas investigações sobre corrupção de empresas brasileiras.

(...)

Embora haja policiais lotados legalmente na embaixada em Brasília e no consulado em São Paulo, é proibido a qualquer polícia estrangeira realizar investigações em solo brasileiro sem autorização expressa do governo brasileiro, já que polícias estrangeiras não têm jurisdição no território de outros países.

A colaboração do FBI com a Lava Jato teve início em 2014 e foi fortalecida em 2015 e 2016, quando o foco da operação eram Odebrecht e Petrobras. Em 2016, a Odebrecht aceitou pagar a maior multa global de corrupção até então: US$ 2,6 bilhões a Brasil, Suíça e EUA. A parcela devida às autoridades americanas, no valor total de US$ 93 milhões, foi paga à vista. Hoje, a empresa está em processo de recuperação judicial.

Em 2018, a Petrobras aceitou pagar a maior multa cobrada de uma empresa pelo Departamento de Justiça americano: US$ 1,78 bilhão.

...(imagem do agente na postagem original junto ao link ao final)...

"Ren" McEachern chefiou a Unidade de Corrupção Internacional do FBI até dezembro de 2017 e supervisionou o grosso das investigações da Lava Jato em nome do Departamento de Justiça americano. Segundo os documentos vazados ao TIB (The Intercept Brasil) e analisados em parceria com a Agência Pública, ele esteve na primeira delegação de investigadores americanos que esteve em Curitiba em outubro de 2015, sem autorização do Ministério da Justiça, conforme revelamos nesta reportagem.

...Na empresa de consultoria Exiger, ele viaja o mundo para ensinar métodos de "compliance" a leis anticorrupção para empresas evitarem investigações como as que ele liderava no FBI.

Fora do FBI, a agenda de "Ren" está cheia de eventos sobre "compliance" contra corrupção - muitos deles financiados por empresas que vendem ou compram tais serviços. Desde 2015, ele esteve em simpósios em Hong Kong, Polônia, China, Noruega, Holanda, Espanha, Inglaterra e Brasil. Entre os patrocinadores destes eventos estão a consultoria PriceWaterhouse Coopers, a associação de importadores e exportadores de armas Fair Trade Group, o conglomerado de mídia Warner Brothers, as médico-farmacêuticas Pfizer e Johnson&Johnson e a fabricante de armas militares Raytheon.

Veja mais em uol - fonte da matéria e da imagem. Acessado em 04 de julho de 2020.